O governo está buscando alternativas para evitar greve dos controladores de voo. A partir da próxima semana pode haver paralisação das decolagens nos principais aeroportos do país.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo se pronunciou sobre o caso, alegando que “a precarização das condições de trabalho está a ponto de afetar a segurança aérea”.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reforçou para à coluna da Metrópoles que uma reunião nesta quarta-feira (17) , entre a NAV Brasil — empresa pública responsável pela navegação aérea — e o Ministério da Gestão que debaterão sobre as reivindicações dos servidores do setor. A NAV é subordinada ao Ministério da Defesa, porém a pasta de Portos e Aeroportos acompanha o tema de perto. O Ministério Público do Trabalho deu até sábado um acordo entre as partes.
Os servidores da NAV são responsáveis por 37% dos pousos e decolagens no país. O plano de greve prevê que nenhum voo decolará entre 11h e 12h e entre 15h e 16h nos dias 24, 26 e 30 de setembro, apenas o do dia 2 de outubro.
Em nota, a NAV informa que “acompanha está atenta diante do cenário e trabalha intensamente para minimizar eventuais impactos, em conformidade com os normativos do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e em coordenação com os demais órgãos do SISCEAB”.