• Email
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • YouTube
  • Login
Política Alagoana
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Municípios
  • Turismo
  • Início
  • Notícias
  • Política
  • Municípios
  • Turismo
No Result
View All Result
Política Alagoana
No Result
View All Result

Assassinos de aluguel cobravam R$ 250 mil para espionar ministros do STF, revela PF

by Maria Clara
28/05/2025
in Notícias
Reading Time: 3 mins read
0
Assassinos de aluguel cobravam R$ 250 mil para espionar ministros do STF, revela PF

Uma rede clandestina, com atuação semelhante à de um serviço secreto paralelo, foi desmantelada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (28). A operação, batizada de Sisamnes – em sua sétima fase –, revelou um grupo criminoso que oferecia, por valores estipulados em uma tabela, serviços de espionagem contra autoridades e assassinatos sob encomenda.

O esquema, identificado como “Comando C4”, reunia militares da ativa, reservistas e civis em um modelo de organização estruturado com disciplina quase militar. Seu nome é uma sigla para “Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos”, e refletia, segundo os investigadores, uma ideologia radical utilizada como justificativa para os crimes cometidos.

Related posts

“mãe” de bebê reborn tem licença-maternidade negada e aciona Justiça

“mãe” de bebê reborn tem licença-maternidade negada e aciona Justiça

2025-05-29T18:34:35-03:000000003531202505
Deputado André Silva lidera combate contra jogos ilegais: Projeto pioneiro contra “Tigrinho” e bets irregulares avança na Assembleia

Deputado André Silva lidera combate contra jogos ilegais: Projeto pioneiro contra “Tigrinho” e bets irregulares avança na Assembleia

2025-05-29T17:17:58-03:000000005831202505

Segundo a PF, o grupo chegou a cobrar R$ 250 mil para vigiar clandestinamente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com o uso de drones e agentes infiltrados. Senadores e deputados também estavam entre os alvos, com preços de R$ 150 mil e R$ 100 mil, respectivamente.

O cerco da polícia ocorreu após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023, em Cuiabá (MT). Ao acessar o celular da vítima, os investigadores se depararam com provas concretas de uma rede de serviços ilícitos, que incluíam negociação de decisões judiciais, planejamento de homicídios e espionagem de autoridades públicas.

Espionagem profissionalizada

O Comando C4 utilizava tecnologia de ponta e estratégias de infiltração para monitorar seus alvos. Prostitutas eram aliciadas para se aproximar de figuras públicas e coletar informações, enquanto drones registravam movimentações à distância. A estrutura imitava operações de inteligência e operava com discrição, dificultando sua identificação.

Além disso, o grupo mantinha uma “tabela da morte” com valores definidos para a execução de homicídios, de acordo com a posição ou relevância da vítima. As cifras variavam conforme o alvo: figuras públicas, advogados, empresários ou mesmo operadores do Judiciário.

Prisões e buscas

A pedido do ministro Cristiano Zanin, do STF, a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, quatro ordens de monitoramento eletrônico e seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Entre as medidas determinadas, estão também o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de contato entre os investigados.

Foram presos:

• Aníbal Manoel Laurindo: produtor rural, apontado como mandante do assassinato de Zampieri;

• Coronel Luiz Cacadini: militar da reserva, acusado de financiar a operação criminosa;

• Antônio Gomes da Silva: suspeito de ter executado o advogado;

• Hedilerson Barbosa: intermediador e dono da arma usada no crime;

• Gilberto Louzada da Silva: cuja participação segue sob apuração.

Venda de sentenças

As investigações também apontam para um esquema de corrupção no Judiciário, envolvendo a venda de decisões judiciais em tribunais do Mato Grosso, com possíveis ramificações no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Anotações encontradas no celular de Zampieri e mensagens recuperadas pela PF indicam que o Comando C4 atuava como elo entre interessados e operadores jurídicos dispostos a “negociar” sentenças por valores significativos.

A apuração continua e a Polícia Federal não descarta novos desdobramentos, inclusive com o envolvimento de autoridades de diferentes esferas da administração pública.

Com informações sigilosas sendo checadas e uma rede ainda em investigação, a Operação Sisamnes se tornou um dos mais impactantes movimentos da PF contra o crime organizado de Estado — onde política, violência e espionagem se entrelaçam.

Previous Post

PF investiga grupo que espionava, matava e negociava decisões no STJ

Next Post

Inmet renova alerta de chuva para Alagoas com menos cidades em risco; confira a lista

Next Post
Inmet renova alerta de chuva para Alagoas com menos cidades em risco; confira a lista

Inmet renova alerta de chuva para Alagoas com menos cidades em risco; confira a lista

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar

No Result
View All Result

Postagens Recentes

  • “mãe” de bebê reborn tem licença-maternidade negada e aciona Justiça
  • Deputado André Silva lidera combate contra jogos ilegais: Projeto pioneiro contra “Tigrinho” e bets irregulares avança na Assembleia
  • Demora da nomeação de Marluce Caldas ao STJ pode estar atrapalhando possível acordo de JHC com o PSB para 2026
  • TRF mantém condenação de ex-prefeito de Paripueira, Henrique Manso, por fraude em licitação de merenda escolar
  • Prisão de MC Poze e abordagem policial geram polêmica nas redes sociais

Arquivos

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In
No Result
View All Result
  • Blog
  • Contato
  • Enquetes
  • Home
  • Home 2
  • Sobre

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.