A Procuradoria-Geral de Istambul emitiu, nesta sexta-feira (7/11), um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e 36 altos funcionários do governo e das Forças Armadas do país, sob a acusação de genocídio e crimes contra a humanidade.
Segundo o comunicado do órgão, as ordens judiciais foram expedidas com base nos artigos 76 e 77 do Código Penal turco. Entre os nomes citados, estão o ministro da Defesa, Israel Katz; o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir; o chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir; e o comandante da Marinha israelense, David Saar Salama.
As acusações se baseiam, em parte, nas ações de Israel contra os navios da flotilha Sumud, interceptados em outubro enquanto tentavam levar ajuda humanitária a Gaza. As vítimas, detidas e posteriormente deportadas para a Turquia, prestaram depoimentos às autoridades e foram submetidas a exames forenses no Instituto de Medicina Legal de Istambul.
A investigação também determinou que a polícia e a Organização Nacional de Inteligência turca reunissem novas provas contra os responsáveis pelo episódio.













