O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos, suspeito de assassinar um gari na capital mineira, foi transferido nessa quarta-feira (13/8) para o Presídio de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após a Justiça converter sua prisão em preventiva.
Renê está custodiado na mesma unidade prisional que Matteos França, 32, acusado de matar a própria mãe, uma professora, no último dia 20 de julho. De acordo com as investigações, o crime cometido por Matteos foi premeditado e motivado por dívidas resultantes de empréstimos consignados contraídos para sustentar apostas em jogos. Para tentar despistar a polícia, ele teria simulado um cenário de violência sexual.
A prisão de Renê ocorreu horas após o crime, durante uma operação conjunta das polícias Civil e Militar, em uma academia de luxo no bairro Estoril, em Belo Horizonte. Após ser detido, o empresário foi levado ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Em depoimento, Renê alegou que, no dia do assassinato, saiu de casa para o trabalho em Betim, retornou à residência, passeou com os cães e foi à academia, onde acabou preso. Ele negou ter estado no local do crime e afirmou ter enfrentado trânsito incomum no trajeto até a empresa. Segundo o delegado Evandro Radaelli, responsável pelo caso, o suspeito apresentou horários “picados” sobre suas atividades, o que levantou dúvidas na apuração.
A Polícia Civil segue investigando a motivação e as circunstâncias do homicídio do gari, enquanto Renê permanece à disposição da Justiça.