Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi morto em Curitiba, no Paraná. Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, teria entrado em confronto com policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) durante uma operação de busca.
Umberto era procurado pela Justiça, que havia decretado sua prisão temporária. Ele foi identificado como suspeito a partir de impressões digitais encontradas em um imóvel em Mongaguá que teria sido utilizado pela quadrilha antes do crime, sendo apontado como um possível atirador. O suspeito possuía passagens anteriores por roubo e organização criminosa.
Investigações e Envolvidos no Crime
O assassinato de Ruy Ferraz é investigado como um crime de grande porte, com indícios de envolvimento de uma organização criminosa. Até o momento, quatro pessoas foram presas e outras três seguem foragidas.
| Status | Nome/Apelido | Detalhes do Envolvimento |
| Morto | Umberto Alberto Gomes | Morto em confronto. Digitais encontradas em casa de apoio da quadrilha. |
| Preso | Willian Silva Marques | Dono da casa em Praia Grande de onde teria saído um dos fuzis usados no crime. Entregou-se à polícia. |
| Presa | Dahesly Oliveira Pires | Suspeita de ter buscado um dos fuzis na Baixada Santista. |
| Preso | Luiz Henrique Santos Batista (Fofão) | Envolvido na logística, deu carona para um dos criminosos fugir da cena do crime. |
| Preso | Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar) | Entregou-se à polícia em São Vicente. |
| Foragido | Felipe Avelino da Silva (Mascherano/PCC) | DNA encontrado em um dos carros usados no crime. |
| Foragido | Flávio Henrique Ferreira de Souza | DNA também encontrado em um dos carros utilizados. |
| Foragido | Luis Antonio Rodrigues de Miranda | Suspeito de ordenar que a mulher fosse buscar um dos fuzis. |
Linhas de Investigação e Desdobramentos
As linhas de investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trabalham com duas hipóteses principais:
O homicídio teria sido encomendado por Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como “Azul” ou “Colorido”, apontado como um dos líderes do PCC na Baixada Santista.
Ruy Ferraz pode ter sido vítima de uma emboscada e morto pelo PCC em razão de seu trabalho como Secretário da Administração em Praia Grande.
Em um desdobramento recente, nesta segunda-feira (29), o subsecretário de Gestão de Tecnologia da Prefeitura de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini, foi alvo de mandado de busca e apreensão. Em seu endereço, a polícia apreendeu celulares, notebooks, computadores, três pistolas e quantias em dinheiro (R$ 50 mil, U$ 10,3 mil e E$ 1,1 mil). Outros oito endereços no litoral de São Paulo também foram alvo da operação.
