Não que isso faça qualquer diferença para a sociedade, mas revela um embate político silencioso, que ainda vai demorar até que tenha um desfecho.
Afinal de constas estamos falando de uma das maiores prebendas, sinecuras, que o serviço público oferece a quem tem amigos e parentes na cúpula do poder.
Dizer que os dois lados – Assembleia e governo do Estado – estão esperando o resultado de uma consulta sobre o tema é externar apenas uma parte do problema.
Repito: a briga é política. Quem vai conseguir colocar um dos seus no tribunal-de-faz-de-conta de Alagoas?
O palácio de vidro da Fernandes Lima consome mais de R$ 100 milhões por ano, dinheiro público desperdiçado.
É de se reconhecer que quem trabalha no TC ganha pouco, e quem pouco ou nada faz ganha muito – não usa capa preta, como o Batman.
Quanto ganha um conselheiro?
O céu é o limite.
Fato concreto e objetivo: o presidente da Casa de Tavares Bastos, Marcelo Victor, admite aos seus que pode até negociar com Renan Filho a escolha de um tampão, no próximo ano; a vaga do TC, porém, é dele – e ponto final.
Sugiro, se me permitem, um nome para compor no colegiado do TC, com notório ganho literário: o Conselheiro Acácio.
Fonte – Blog do Ricardo Mota