O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), manifestou apoio à proposta de emenda constitucional sobre segurança pública apresentada pelo governo federal e direcionou críticas a setores da oposição. Em publicação em redes sociais, o ministro defendeu que o enfrentamento ao crime organizado requer ações contra as estruturas financeiras que sustentam as organizações criminosas.
Em resposta a declarações do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o ministro afirmou que parte da oposição demonstra resistência em combater criminosos do chamado “colarinho branco”. “Parece que, para essa turma, quando o criminoso veste terno e gravata, o combate perde força”, declarou.
Renan Filho destacou a Operação Carbono Oculto como exemplo de atuação bem-sucedida contra fontes de financiamento de facções. Segundo ele, “se não cortar o dinheiro, a violência volta”, argumentando que a medida foi “cirúrgica e necessária” para atingir o núcleo empresarial por trás das atividades ilegais.
O ministro questionou a formação de consórcios regionais de segurança, defendendo em contrapartida a integração nacional por meio da PEC. “Por que criar estruturas sem força institucional e resistir a uma medida que realmente integra o Brasil?”, indagou.
Em suas declarações, Renan Filho também afirmou que setores da oposição permanecem com uma “Bolsonaro-dependência” e carecem de um projeto nacional. A fala do ministro mantém o tom de confronto com governadores oposicionistas e o posiciona como uma das principais vozes do governo no tema de segurança pública.













