A diretora da Faculdade de Direito da UFPR, Melina Girardi Fachin — filha do ministro do STF, Edson Fachin — ganhou destaque nos principais veículos de comunicação do país após relatar um episódio de agressão sofrido nos arredores da universidade.
Segundo relato publicado nas redes sociais por seu marido, o episódio ocorreu no dia 12 de setembro. Enquanto caminhava pela praça em frente ao prédio central da UFPR, Melina teria sido alvo de um ataque verbal e físico por parte de um “homem branco”, que teria cuspido nela e a chamado de “lixo comunista”.
A denúncia gerou ampla repercussão e mobilizou manifestações de apoio à jurista. Diversas entidades jurídicas, além da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), prestaram solidariedade. Em nota oficial, a UFPR afirmou que o caso será tratado internamente.
O episódio envolvendo Melina ocorreu poucos dias após um incidente de violência política dentro da própria faculdade. Em 9 de setembro, manifestantes de esquerda impediram, com empurrões e ameaças, a realização de um evento acadêmico com o advogado Jeffrey Chiquini e o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR), que discutiria o papel do STF na interpretação constitucional. O encontro era promovido por uma professora do departamento da própria Melina.