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Queda no preço da cana ameaça milhares de empregos em AL, diz Asplana

by Política Alagoana
29/10/2025
in Municípios, Notícias, Política
Reading Time: 4 mins read
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Queda no preço da cana ameaça milhares de empregos em AL, diz Asplana

O setor canavieiro de Alagoas, responsável pela geração de mais de 60 mil empregos diretos durante a safra, vive um dos momentos mais críticos dos últimos anos. O preço do Açúcar Total Recuperável (ATR) — indicador que define o pagamento da cana aos fornecedores — registrou uma nova e acentuada queda de 12,2% em outubro, agravando a crise que já vinha sendo sentida desde o início da safra 2025/2026.

De acordo com o Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar e Etanol de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE), o valor líquido do ATR passou de R$ 1,3482 em setembro para R$ 1,1830 em outubro. A retração reflete, principalmente, a queda no preço do açúcar VHP exportado para os mercados mundial e americano — produto que tem peso decisivo na fórmula do ATR alagoano.

O açúcar VHP destinado ao mercado externo recuou de R$ 123,16 para R$ 105,77 por saca, enquanto o vendido aos Estados Unidos caiu ainda mais, de R$ 217,50 para R$ 136,93. O açúcar cristal também sofreu desvalorização, caindo de R$ 141,50 para R$ 136,98. Além disso, o etanol seguiu a mesma tendência negativa: o anidro caiu de R$ 3.254 para R$ 3.061 por metro cúbico e o hidratado, de R$ 3.106 para R$ 2.876.

O resultado dessa combinação foi uma tonelada de cana padrão avaliada em apenas R$ 134,96, valor que preocupa todo o setor. Segundo o presidente da Asplana (Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas), Edgar Filho, a situação é de extrema gravidade.

“O que estamos vivendo é uma tempestade perfeita. O preço do ATR cai, o preço da cana para o fornecedor cai, e os custos sobem. Hoje, com o custo de corte, carregamento e transporte, o CCT, fica acima de R$ 60 por tonelada. O produtor está ficando com cerca de R$ 80. Isso não dá para sustentar a família nem para cuidar do canavial”, alertou o dirigente.

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A crise, segundo Edgar, ameaça não apenas a renda de mais de 5 mil pequenos fornecedores de cana do Estado, mas também o futuro do próprio setor em Alagoas.

“É uma situação crítica. Estamos sob risco real de quebradeira entre os pequenos produtores, como já ocorreu em outras crises. Se não houver uma reação rápida, o impacto social será devastador. São milhares de empregos ameaçados”, disse.

O dirigente reforça que o problema vai além do campo e atinge toda a cadeia econômica ligada à cana, incluindo o comércio, os serviços e as usinas. “A cana é o motor econômico de dezenas de municípios. Quando o setor para, toda a economia local sofre junto”, acrescentou.

Diante do cenário, as entidades representativas estudam medidas emergenciais para evitar um colapso. A Asplana busca apoio do Governo de Alagoas e da União para reduzir os efeitos da crise. “Estamos pedindo ajuda para o fornecimento de adubo e insumos agrícolas, o que garantiria a próxima safra”, explicou Edgar. Em nível nacional, discute-se também a criação de um subsídio de R$ 12 por tonelada de cana destinado aos pequenos produtores do Nordeste.

A conjuntura internacional também tem contribuído para o agravamento da situação. O preço do açúcar, que há um ano era cotado a 28 centavos de dólar por libra-peso, recuou para cerca de 16 centavos, refletindo a queda da demanda e o aumento da produção mundial. Além disso, a expansão do etanol de milho em outras regiões do país tem pressionado os preços do biocombustível produzido a partir da cana.

“O preço do açúcar derreteu no mercado internacional. Essa queda atinge diretamente Alagoas, que tem seu mix de produção fortemente voltado para a exportação de VHP. A rentabilidade está despencando e o produtor está sem fôlego”, afirmou Edgar Filho.

ATR tem queda superior a 12% em outubro


Em outubro, o Açúcar Total Recuperável (ATR) apresentou nova variação negativa, registrando queda de 12,2% em comparação a setembro, reflexo principalmente da redução no preço do açúcar VHP exportado para os mercados mundial e americano.

Dados divulgados pelo Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar e Etanol dos Estados de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE) apontam que o valor líquido caiu de R$ 1,3482 em setembro para R$ 1,1830 em outubro.

Segundo levantamento técnico, o açúcar VHP destinado ao mercado mundial passou de R$ 123,16 em setembro para R$ 105,77 em outubro. Seguindo a mesma tendência, o VHP comercializado no mercado americano caiu de R$ 217,50 para R$ 136,93.

O Consecana-AL/SE informou ainda que o cristal também apresentou redução de preço. Enquanto em setembro o produto foi comercializado a R$ 141,50, em outubro o saco do açúcar caiu para R$ 136,98.

De acordo com o conselho, com base nos dados repassados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), o etanol também registrou queda em outubro. O metro cúbico do anidro passou de R$ 3,254 para R$ 3,061, enquanto o hidratado reduziu de R$ 3,106 em setembro para R$ 2,876 em outubro.

Diante desse cenário, o preço médio, no mês de outubro, de um quilo de ATR nos produtos foi de R$ 2,0017, com posição acumulada de R$ 2,0463.

O Consecana destacou ainda que a tonelada da cana-padrão no mês foi de R$ 134,9685, com acumulado de R$ 137,9804.

Fonte: Blog de Edivaldo Júnior

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