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    PT aciona militância digital para pressionar cassação de Eduardo Bolsonaro após tarifaço dos EUA

    2025-08-01T16:30:00-03:000000000031202508
    Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo.

    O Partido dos Trabalhadores (PT) ativou sua militância digital para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a dar andamento imediato à cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A mobilização ocorre após o governo dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, anunciar a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e impor um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, medida que, segundo petistas, teria sido articulada com apoio direto de Eduardo Bolsonaro.

    Embora o deputado já tenha manifestado intenção de abrir mão do cargo, ele pode continuar no posto até o final do primeiro semestre de 2026, graças a brechas no regimento da Câmara, como a possibilidade de marcar presença em sessões virtuais para evitar o índice de faltas que levaria à perda automática do mandato.

    Mensagens compartilhadas em grupos de WhatsApp e nas redes sociais orientam a militância a “bombardear” os perfis e o e-mail funcional de Hugo Motta, cobrando a abertura do processo de cassação. “Quem trabalha contra o Brasil não pode continuar no Congresso”, diz um dos textos distribuídos ainda na quarta-feira (30), acompanhado de um vídeo de dois minutos que exibe imagens de Jair e Eduardo Bolsonaro intercaladas com trechos de noticiários e falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    O material reforça a narrativa de que Eduardo Bolsonaro agiu contra os interesses nacionais ao negociar retaliações comerciais com os Estados Unidos. “Chantagear um país inteiro para salvar a própria pele. Essa é a face mais obscura da traição de Bolsonaro ao Brasil”, diz o narrador do vídeo, que termina com um trecho do pronunciamento de Lula em rede nacional, no qual o presidente afirma que “o Brasil tem um único dono: o povo brasileiro”.

    Paralelamente à ofensiva digital, deputados do PT já apresentaram pedidos formais de cassação de Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara, mas os processos seguem parados e dependem da análise de Hugo Motta. Segundo o líder da bancada petista na Casa, deputado Lindbergh Farias (RJ), o partido retomará os trabalhos legislativos, na próxima semana, com pressão total pela cassação.

    “Não podemos permitir que Eduardo continue ameaçando a soberania nacional como deputado. O roteiro anterior era aguardar a perda de mandato por faltas, mas isso pode se arrastar até o fim do ano. É hora de agir”, afirmou Lindbergh.

    Eduardo Bolsonaro está licenciado do mandato e, de acordo com reportagens e declarações públicas, teria atuado nos EUA para dificultar o diálogo entre parlamentares brasileiros e o governo norte-americano, no contexto do tarifaço. Além disso, o deputado admitiu ter discutido diretamente a aplicação de sanções comerciais ao Brasil, como forma de pressionar por anistia a acusados de tentativa de golpe, entre eles o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Por lei, um parlamentar perde o mandato se atingir 30% de faltas nas sessões ao longo do ano. A estimativa é de que Eduardo alcance esse percentual em novembro, mas o uso de sessões virtuais, nas quais basta registrar presença online, pode permitir que ele mantenha o mandato até o fim de 2025, o que zeraria a contagem de faltas.

    Enquanto mobiliza a base contra Eduardo, o PT também lançou a campanha “Eu defendo o Brasil”, com vídeos, memes e conteúdos prontos para compartilhamento, produzidos por sua estrutura digital, que envolve o Instituto Lula, a Fundação Perseu Abramo e sindicatos. A iniciativa tem interlocução direta com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), embora a pasta negue participação em ações que não sejam de natureza institucional.

    As peças reforçam a ideia de que a família Bolsonaro é responsável pelo aumento das tarifas contra o Brasil, prejudicando a economia nacional. “Com Lula é soberania. Com Bolsonaro foi sabotagem”, afirma um dos materiais compartilhados com a base.

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