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    Home»BRASIL»Prisão de Bolsonaro eleva pressão sobre candidatura de Tarcísio
    BRASIL

    Prisão de Bolsonaro eleva pressão sobre candidatura de Tarcísio

    2025-11-25T08:22:03-03:000000000330202511

    A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentou a pressão para que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), abandone o plano de reeleição e se lance candidato à Presidência em 2026. Mesmo assim, o governador mantém cautela, já que o cenário político ainda é considerado incerto.

    Por outro lado, Tarcísio é visto por partidos de centro-direita como o nome mais competitivo para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas próximas eleições. Apesar disso, a família Bolsonaro reluta em apoiá-lo, tentando preservar influência sobre o legado político do ex-presidente, o que já resultou em episódios de desgaste e ataques internos.

    Além disso, a crise recente enfraqueceu esse núcleo familiar. A vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no condomínio do pai chamou a atenção do STF e levantou suspeitas de possível tentativa de fuga, sendo citada pelo ministro Alexandre de Moraes ao justificar a ida de Bolsonaro ao regime fechado.

    Somado a isso, Flávio, que era visto como possível representante do clã em uma chapa presidencial, perdeu espaço, enquanto Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também se inviabilizou pela atuação polêmica nos Estados Unidos.

    O vídeo em que Jair Bolsonaro aparece admitindo ter usado um ferro de solda para violar a tornozeleira eletrônica enfraqueceu ainda mais a narrativa de que sua prisão seria resultado de abuso judicial, reduzindo a força política da família nas negociações da direita.

    União da direita

    Os líderes dos partidos de centro-direita e do chamado centrão sustentam que a principal chance de Bolsonaro recuperar a liberdade passaria justamente por Tarcísio de Freitas. Segundo um dirigente de um dos partidos que apoiam o governador, “é óbvio que tentar liberar o Bolsonaro é legítimo e correto, mas a família será pragmática no final do dia. Se há alguém com possibilidade de dar indulto para o Bolsonaro, então seria o Tarcísio”.

    Na visão dessas lideranças, somente Tarcísio teria capacidade de unificar a direita. Eles avaliam que sua candidatura presidencial seria o único projeto capaz de atrair o apoio dos demais governadores alinhados a esse espectro político.

    Por outro lado, o próprio governador tem alternado comportamentos ao longo do ano. Em alguns momentos, adota um discurso mais voltado ao cenário nacional; em outros, concentra-se nos assuntos cotidianos do Palácio dos Bandeirantes. Durante esse percurso, acabou sendo alvo de críticas de Eduardo Bolsonaro em mais de uma ocasião.

    Cautela

    A imprevisibilidade da família Bolsonaro é apontada como um dos fatores que levam Tarcísio a agir com cautela. Embora o governador seja visto como praticamente garantido na disputa pela reeleição em São Paulo, um cenário nacional envolveria enfrentar Lula com a máquina federal a seu favor e em meio a uma recuperação de popularidade após sua atuação no caso do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    Segundo integrantes de sua equipe, pesquisas internas analisadas pelo grupo de Tarcísio apresentam oscilações significativas. Há semanas em que ele aparece em desvantagem e outras em que surge em condição de empate técnico, reforçando a percepção de instabilidade no cenário eleitoral.

    Pessoas próximas ao governador afirmam que ele repete que não costuma ceder a pressões e que, neste momento, estaria mais inclinado a buscar a reeleição. Parte de seu círculo mais íntimo avalia que, diante de um ambiente tão incerto, renunciar ao governo paulista para concorrer à Presidência seria um “all in” — expressão do pôquer usada para descrever quando alguém aposta tudo em uma única jogada. Uma metáfora recorrente entre aliados é o receio de que Tarcísio acabe se tornando “um novo João Doria”, o ex-governador que teria saído de cena após movimentos considerados precipitados rumo ao Planalto.

    Ainda nesse grupo, prevalece a visão de que, aos 50 anos, Tarcísio é jovem do ponto de vista político e que seria mais sensato aguardar até 2030, quando poderia enfrentar um adversário mais fraco que Lula. Para que cogitasse assumir o risco agora, avaliam aliados, seria necessário que ele fosse ungido por Bolsonaro e tivesse a garantia de não receber novos ataques dos filhos do ex-presidente.

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