Com uma missa de ação de graças marcada para as 9h desta quarta-feira, 30, a Cooperativa Pindorama abre oficialmente a moagem de grãos 2025/2026 em sua usina flex, a primeira das regiões Norte e Nordeste do país. Esta é a primeira vez que a empresa realiza uma missa para a abertura da magem de grãos. O período de processamento de milho e sorgo para a produção de etanol e WDG seguirá até junho de 2026, com uma projeção de se moer cerca de 80 mil toneladas de grãos.
Conforme revelou o gerente industrial, Erikson Viana, a projeção é alta: aproximadamente 35 milhões de litros de etanol e 40 mil toneladas WDG no período.
“Desde que nossa planta flex entrou em operação, nós ampliamos o poder de produção e incrementamos tecnologia de automação. Enquanto a usina de cana pausa para o reparo, e antes de seu retorno, nós fabricamos etanol de cereais, o que amplia nossa margem produtiva. A estimativa é de se processar 80 mil toneladas de milho e sorgo, alcancando uma produção de cerca de 35 milhões de litros de etanol e 40 mil toneladas da WDG, coproduto amplamento nutritivo para a alimentação animal”, estimou Viana.
A moagem de grãos antecede a safra de cana-de-açúcar 2025/2026, prevista para iniciar em meados de setembroMilho e Sorgo em Alagoas
Alagoas ainda não produz uma quantidade ideal de milho ou sorgo capaz de atender a demanda exigida para a produção do etanol da Pindorama. Por esse motivo, a Cooperativa importa a maior parte da matéria-prima do estado da Bahia. O presidente Klécio Santos, espera que a planta flex sirva como incentivo ao aumento da produção dos grãos em território alagoano, o que aumentaria a geração de emprego e renda e facilitaria a logística, diminuindo distâncias e reduzindo os custos de produção.
“Nós temos uma indústria com capacidade de esmagar entre 400 e 500 toneladas de grãos por dia, e Alagoas não produz nem 10% disso. Nos últimos dois anos, tem crescido bastante a nossa recepção de grãos produzidos no estado, mas ainda é muito pouco para a necessidade nossa. A gente precisa muito avançar nessa ideia, por vários aspectos positivos. Nosso negócio ficaria todo em Alagoas, com o produtor de Alagoas, e a cadeia ficaria fechada toda dentro do estado”, disse Klécio Santos.
A Pindorama já promoveu, inclusive, vários encontros entre produtores, técnicos e empresas para que a cultura do milho e do sorgo sejam ampliadas no estado.
A usina flex Pindorama foi uma grande sacada da diretoria da Cooperativa, agregando valor e ampliando a capacidade de produção da indústria, preenchendo a lacuna produtiva da entressafra, fomentando mais desenvolvimento e increntando a economia do estado de Alagoas.
