A Polícia Federal foi acionada após ameaças serem enviadas ao grupo Prerrogativas, formado por advogados ligados à esquerda, antes de um evento que homenageou a primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, e contou com a presença do presidente Lula. Uma das mensagens prometia uma “chacina” caso a festa ocorresse. O conteúdo do e-mail, divulgado pela jornalista Mônica Bergamo, era repleto de ofensas ao presidente e à primeira-dama, descrevendo o evento como “a festa da impunidade”.
Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, classificou as ameaças como graves e acionou imediatamente a Polícia Federal, que reforçou a segurança do evento e iniciou investigações para identificar os responsáveis. Apesar das intimidações, Marco Aurélio afirmou que o grupo evitou divulgar o tema antes da festa para não gerar medo, mas tomou todas as precauções necessárias.
O evento aconteceu no dia 6 de dezembro, na Casa Natura Musical, em São Paulo, e não foi comprometido pelas ameaças. Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, também membro do grupo, confirmou o recebimento das mensagens, mas afirmou que a segurança já estava reforçada devido à presença do presidente. Para ele, as ameaças não geraram apreensão significativa.
A confraternização homenageou a primeira-dama por sua atuação na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, do G20, reunindo ministros como Fernando Haddad e Juscelino Filho. Apesar das tensões, o evento ocorreu com sucesso, destacando a importância da causa defendida por Janja.
*com informações do Extra
