O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ordenou que centenas de generais e almirantes se reúnam na próxima terça-feira (30/9) em Quantico, Virgínia. A convocação, feita de última hora, é considerada incomum e não teve sua finalidade divulgada pelo governo, segundo o The Washington Post.
A determinação atinge praticamente todos os principais comandantes militares dos EUA, tanto no país quanto no exterior — incluindo oficiais destacados em zonas de conflito e chefes de comandos na Europa, Oriente Médio e Ásia-Pacífico.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (25/9), o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou apenas que Hegseth “vai se reunir com seus principais líderes militares no início da próxima semana”, sem dar detalhes adicionais.
Atualmente, os EUA contam com cerca de 800 generais e almirantes espalhados pelo território nacional e por dezenas de países. De acordo com o documento emitido pelo Pentágono, o comparecimento é obrigatório para oficiais de patentes de general de brigada (O-7) a general de quatro estrelas (O-10) e seus principais assessores.
A convocação surpreendeu militares ouvidos pelo Washington Post. Nenhum deles se lembrou de episódio semelhante e alguns manifestaram preocupação com questões de segurança, além de criticar a exigência de presença física quando existem tecnologias seguras de videoconferência.