“É responsabilidade dos governantes trabalhar para construir sociedades civis harmoniosas e pacíficas. Isso pode ser alcançado, sobretudo, investindo na família, fundada na união estável entre um homem e uma mulher. O casamento é para um homem e uma mulher. A família é pai, mãe e filhos”, afirmou Leão XIV.
Mesmo diante da polêmica e ao reafirmar que a Igreja não reconhece oficialmente uniões entre pessoas do mesmo sexo, Leão XIV destacou a importância do acolhimento, legado deixado pelo Papa Francisco.
“Todos, todos, todos são bem-vindos. Não por causa de uma identidade específica, mas porque todos são filhos de Deus. Podemos abençoar a todos, mas não devemos buscar uma maneira de ritualizar qualquer bênção”, completou.
Não é a primeira vez que o Papa Leão XIV enfatiza o casamento entre homem e mulher. Em junho, ele destacou o matrimônio como um “modelo de amor verdadeiro”.
“Com o coração cheio de gratidão e esperança, digo a vocês, esposos: o matrimônio não é um ideal, mas o modelo do verdadeiro amor entre um homem e uma mulher: amor total, fiel e fecundo”, destacou o papa durante a homilia, citando a encíclica Humanae Vitae (1968).