Nesta sexta (6), o então candidato a prefeito de Ouro Branco, Atevaldo Cabral teve o seu pedido de registro de candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral por não se afastar de cargo público no período definido pela lei eleitoral.
Segundo a juíza eleitoral Nathalia Silva Viana, Atevaldo não apresentou provas da sua desincompatibilização do cargo de professor da rede municipal de ensino de Ouro Branco. A magistrada também afirmou que não havia como Atevaldo não saber da sua posição como professor por receber, todos os meses, os vencimentos do cargo.
“Apesar de ter ocupado outros cargos no Estado de Alagoas, existe registro da sua permanência na prefeitura de Ouro Branco, conforme demonstrado no portal da transparência do município. Não é plausível que o candidato não soubesse de sua continuidade como professor, dado que continuou a receber vencimentos durante todo esse tempo”, destacou a juíza em sua sentença.
A defesa de Atevaldo tem três dias, após a publicação da sentença no mural eletrônico, para entrar com recurso na Justiça Eleitoral.
