A Polícia Civil de Alagoas trouxe novos esclarecimentos sobre o assassinato de Makson de Oliveira Correa, ocorrido na noite da última quarta-feira (17) em um canteiro de obras de uma escola estadual no município de Branquinha, na Zona da Mata alagoana.
De acordo com o delegado Humberto Cassiano, em entrevista, uma discussão entre colegas de trabalho teria sido o estopim do crime. Segundo a investigação, Makson teria ofendido o suspeito, afirmando que ele “não era homem”, além de desferir um soco em seu rosto.
Ainda conforme o relato policial, após a agressão, o autor foi até sua residência, pegou uma espingarda calibre 12 e retornou ao local, efetuando cerca de cinco disparos contra a vítima, que morreu no local antes de receber socorro.
Em nota oficial, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) lamentou o ocorrido e informou que notificou formalmente a empresa responsável pela obra, solicitando esclarecimentos e o envio do boletim de ocorrência, além de reforçar o repúdio a qualquer forma de violência.
O suspeito continua foragido. Durante buscas em sua casa, a polícia encontrou um verdadeiro arsenal, com 28 armas de fogo artesanais, cinco facas, 194 munições e 167 espoletas. Informações sobre o paradeiro do investigado podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.

