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Número de trabalhadores por aplicativo cresce 25% e chega a 1,7 milhão

by Política Alagoana
17/10/2025
in Municípios, Notícias
Reading Time: 4 mins read
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Número de trabalhadores por aplicativo cresce 25% e chega a 1,7 milhão

O número de pessoas que trabalham por meio de aplicativos cresceu significativamente em 2024. Segundo dados divulgados pelo IBGE, houve um aumento de 25,4% em comparação com 2022, passando de 1,3 milhão para quase 1,7 milhão de trabalhadores — um acréscimo de 335 mil pessoas.

Além do crescimento absoluto, houve também aumento na participação desses trabalhadores em relação à população ocupada. Em 2022, representavam 1,5% dos 85,6 milhões de ocupados; em 2024, esse percentual subiu para 1,9% dos 88,5 milhões.

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Esses dados foram extraídos do módulo sobre trabalho por plataformas digitais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o analista da pesquisa, Gustavo Fontes, alguns fatores ajudam a explicar esse aumento. A possibilidade de obter maior renda e a flexibilidade de horários e locais de trabalho são atrativos que impulsionam a adesão a esse tipo de atividade.

Na avaliação do IBGE, quatro categorias de aplicativos foram destacadas como mais populares. A maioria dos trabalhadores atua em aplicativos de transporte particular de passageiros (53,1%), seguidos pelos de entrega de comidas e produtos (29,3%), serviços gerais ou profissionais (17,8%) e aplicativos de táxi (13,8%).

Entre os serviços profissionais, estão incluídas atividades como design gráfico, tradução e até consultas médicas feitas por meio de telemedicina — evidenciando a diversidade de atuações nesse mercado digital.

A grande maioria desses trabalhadores — 72,1% — está classificada na categoria de operadores de instalações, máquinas e montadores, que inclui motoristas e motociclistas, segundo classificação do próprio IBGE.

No quesito informalidade, os números são ainda mais expressivos. Enquanto 44,3% da população ocupada em geral atua de forma informal, entre os chamados “plataformizados” essa taxa salta para 71,1%.

Para o IBGE, são considerados informais os trabalhadores sem carteira assinada e os que atuam por conta própria sem CNPJ. A pesquisa mostrou que 86,1% dos plataformizados são autônomos, 6,1% são empregadores, 3,9% empregados sem carteira assinada e 3,2% com carteira assinada.

Um exemplo de empregador nesse universo seria o dono de um restaurante que comercializa refeições por meio de aplicativos de entrega.

O perfil autônomo é marcante. Entre os trabalhadores por conta própria no Brasil, 5,7% atuam por meio de plataformas digitais — proporção que reflete a penetração desse modelo de trabalho na economia informal.

Na análise do perfil dos trabalhadores, a predominância masculina é evidente. Homens representam 83,9% dos trabalhadores plataformizados, frente a 58,8% da população ocupada em geral. As mulheres compõem apenas 16,1% do total.

Segundo o pesquisador Gustavo Fontes, esse desequilíbrio pode ser atribuído à natureza das atividades predominantes nos aplicativos, como transporte de passageiros e entregas, que tradicionalmente são mais exercidas por homens.

Em relação à idade, quase metade dos trabalhadores por app (47,3%) está na faixa de 25 a 39 anos, enquanto 36,2% têm entre 40 e 59 anos, mostrando que essa forma de trabalho é mais comum entre adultos jovens e de meia-idade.

Quanto ao nível de escolaridade, a maioria (59,3%) possui ensino médio completo ou superior incompleto. Outros 16,6% têm ensino superior completo, 14,8% têm fundamental completo e médio incompleto, e 9,3% têm escolaridade abaixo disso.

A distribuição geográfica também revela concentração regional. O Sudeste abriga 53,7% dos trabalhadores por aplicativo, seguido pelo Nordeste (17,7%), Sul (12,1%), Centro-Oeste (9%) e Norte (7,5%).

Entre as regiões, apenas o Sudeste apresenta uma proporção de plataformizados (2,2%) superior à média nacional (1,9%) dentro da população ocupada.

Segundo o IBGE, os dados foram coletados no terceiro trimestre de 2024 em uma pesquisa experimental desenvolvida em parceria com a Unicamp e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O levantamento se concentrou apenas em pessoas que utilizam as plataformas como sua principal forma de trabalho. Aqueles que fazem “bicos” com aplicativos em horários livres não foram considerados na amostra.

Para o analista Gustavo Fontes, essa escolha metodológica não compromete os resultados. Ele afirma que a quantidade de pessoas com uma segunda ocupação é inferior a 3% da população ocupada e, portanto, não impactaria significativamente o total analisado.

A pesquisa é considerada experimental e está em fase de aperfeiçoamento. Na próxima edição, prevista para 2025, o IBGE pretende incluir dados sobre plataformas de comércio eletrônico, além de ampliar a abrangência da coleta.

Enquanto isso, a discussão sobre a regulamentação da relação entre trabalhadores e plataformas digitais avança no campo jurídico. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar, em novembro, se há ou não vínculo empregatício entre motoristas e as empresas de aplicativo.

De um lado, representantes dos trabalhadores denunciam precarização das condições de trabalho. De outro, as empresas — com apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR) — negam a existência de vínculo formal.

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, já indicou que a votação do tema ocorrerá em breve, o que poderá gerar impactos diretos sobre a realidade desses quase 1,7 milhão de brasileiros que hoje dependem dos aplicativos para trabalhar.

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