O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou os Estados Unidos nessa quarta-feira (15), fazendo também um apelo contra um possível conflito armado.
“Dizer ao povo dos Estados Unidos: não à guerra. Não queremos uma guerra no Caribe ou na América do Sul. Não”, disse. A declaração é feita horas após o presidente dos EUA, Donald Trump, admitir que autorizou operações da CIA, a agência de inteligência americana, no território venezuelano.
O líder americano justificou a autorização afirmando que há muitas drogas sendo enviadas para os EUA a partir da Venezuela. De toda forma, não falou em mudança de regime no país sul-americano.
Em outro momento do discurso, Nicolás Maduro criticou os ataques do Exército americano contra embarcações na costa venezuelana. Sem dar provas, argumentou que pesquisas mostram que “90% dos venezuelanos rejeitam aqueles que, escondidos ou em Miami, clamam pela invasão da Venezuela”.
“É covardia não aparecer. Esconder-se, ou de Miami, clamar por bombardeios ou um ataque militar a uma pátria de pessoas nobres cujo único objetivo é trabalhar e viver em paz como a Venezuela”, acrescentou.
Fonte: CNN