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    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»Morte em clínica: laudo aponta coquetel letal de remédios em esteticista
    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Morte em clínica: laudo aponta coquetel letal de remédios em esteticista

    2025-08-26T06:26:00-03:000000000031202508
    Foto: reprodução/Instagram.

    Os laudos médico-legal e toxicológico divulgados pela Polícia Científica de Alagoas nesta segunda-feira, 25, revelam um cenário de violência e intoxicação medicamentosa envolvendo a morte da esteticista Cláudia Pollyanne Faria de Santa’Anna, de 41 anos, em uma clínica de reabilitação em Marechal Deodoro. As análises apontam tanto indícios de agressões físicas quanto a presença de um coquetel de substâncias potencialmente letais em seu organismo.

    Durante o exame cadavérico, o perito Lucas Emanuel identificou múltiplas lesões externas em diferentes partes do corpo, em estágios variados de evolução. Entre elas, uma equimose extensa no olho direito, compatível com impacto por instrumento contundente, além de marcas antigas no abdome e na coxa, que sugerem episódios reiterados de agressão. O corpo também apresentava sinais de traumatismo cranioencefálico.

    Paralelamente, a análise toxicológica realizada pelo Instituto de Criminalística detectou dez substâncias diferentes em amostras de sangue, humor vítreo e conteúdo estomacal, incluindo antidepressivos, antipsicóticos, benzodiazepínicos e antiepilépticos. Um dos compostos, a carbamazepina, apareceu em concentração acima do nível considerado tóxico.

    O perito criminal Thalmanny Goulart, chefe do Laboratório Forense, alertou para os riscos do uso combinado desses fármacos. “Essa combinação de medicamentos pode levar a coma profundo, parada respiratória, arritmias fatais, convulsões e morte, principalmente se houver abuso, erro de dose ou interação não monitorada”, explicou.

    Segundo Goulart, o fígado também pode ter sido sobrecarregado pelo excesso de substâncias. “Vários desses medicamentos são metabolizados no fígado e, em combinação, podem causar hepatotoxicidade”, afirmou.

    Os especialistas ressaltam que uma associação tão ampla de medicamentos só é indicada em situações muito específicas, sob supervisão rigorosa. Fora desse contexto, a prática é considerada potencialmente letal.

    As investigações da Polícia Civil seguem em andamento para esclarecer de que forma as agressões e a intoxicação medicamentosa se relacionam à morte de Cláudia Pollyanne e se caracterizam crimes como tortura e homicídio.

    Fonte: Jornal Extra

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