O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em uma entrevista ao podcast “Papo de Crente”, que a religião não deve ser usada para fins eleitorais. Ele expressou sua aversão a usar igrejas como palanque durante campanhas, independentemente de serem católicas ou evangélicas.
Lula declarou que a religião é um espaço pessoal para professar a fé e se conectar com Deus, e que ele se recusa a “utilizar uma igreja como palanque”. Ele disse: “Se alguém achar que eu vou ganhar uma eleição porque eu vou numa igreja fazer discurso, esqueça de mim porque eu não vou fazer”.
Essa declaração ocorre em um momento em que Lula e a primeira-dama, Janja, buscam reduzir a rejeição entre a população evangélica, um grupo que, em sua maioria, tem uma pauta mais conservadora. Durante as eleições de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu forte apoio de líderes evangélicos, como o pastor Silas Malafaia, e participou de diversos cultos.