Nesta terça-feira (10), o deputado estadual Lelo Maia (União Brasil) se manifestou sobre o trágico caso do major da Polícia Militar que assassinou o próprio filho e cunhado em Alagoas. O parlamentar ressaltou que, embora a saúde mental seja um problema crescente na população e na corporação policial, ela não pode ser usada como justificativa para crimes brutais, especialmente quando há um histórico de violência como o do major.
Lelo Maia classificou o major como “fruto de um psicopata violento com sua família”. Ele enfatizou que a violência praticada contra a mulher e a criança seria inerente à índole do agressor, independentemente de sua profissão. Essa visão do deputado reforça a urgência em combater a violência doméstica e infantil de forma mais eficaz.
O pronunciamento de Maia também levanta uma discussão sobre a efetividade das medidas protetivas concedidas a mulheres, crianças e adolescentes em Alagoas. Segundo ele, muitas dessas medidas não estão sendo devidamente cumpridas, o que obriga as vítimas a viverem escondidas ou, em casos extremos, as leva à morte, defendendo uma revisão e um fortalecimento urgente desses mecanismos de proteção.
Apesar de reconhecer a importância de uma melhor atenção à saúde mental da tropa policial e da população em geral, Lelo Maia reiterou, ainda, que o crime cometido pelo major é, em sua essência, um ato de violência contra a mulher e a criança. Ele defende que a natureza violenta do agressor é que determinou suas ações.