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    Implanon e DIU: como colocar contraceptivos de longa duração no SUS

    2025-09-18T10:26:57-03:000000005730202509

    O Sistema Único de Saúde (SUS) está promovendo uma modernização nas opções de planejamento familiar disponíveis para as brasileiras. Além de métodos tradicionais como preservativos e anticoncepcionais orais, o SUS passou a incluir os contraceptivos de longa duração em sua oferta.

    Entre os novos métodos, o destaque é o Implanon — um implante subcutâneo hormonal que promete transformar o cenário até então dominado pelo dispositivo intrauterino (DIU). De acordo com o Ministério da Saúde, a expectativa é que o Implanon ultrapasse amplamente o uso do DIU, alcançando até 1,8 milhão de mulheres até 2026.

    Apesar de o ministério ter se comprometido a distribuir ao menos 500 mil unidades do novo contraceptivo até o fim de 2025, ainda não foi informado quando os procedimentos de implantação terão início na rede pública.

    Enquanto isso, o uso do DIU, embora em crescimento — com aumento de 55% desde a pandemia —, ainda é tímido: cerca de 80 mil mulheres por ano acessam o método por meio do SUS.

    Na avaliação de especialistas, a ampliação da oferta de métodos de longa duração é urgente. Um levantamento feito pela farmacêutica Bayer em 2022 revelou que 62% das brasileiras já tiveram pelo menos uma gestação não planejada. O ginecologista Rodrigo Mirisola defende que, para mudar esse cenário, é preciso investir simultaneamente em acesso e informação para garantir mais autonomia reprodutiva às mulheres.

    “A educação sobre a saúde feminina é fundamental para que elas possam discutir mais profundamente o método contraceptivo mais adequado às suas realidades junto a um especialista. Por outro lado, precisamos investir também na capacitação das equipes que atendem nas UBS para aumentar o acesso e a colocação de DIUs, por exemplo”, explica o ginecologista.

    Alta demanda

    A demanda por contraceptivos de longa duração no Sistema Único de Saúde (SUS) tem aumentado significativamente. Para agilizar o atendimento e reduzir as filas, políticas públicas passaram a ser mais flexíveis. Um exemplo disso é que, desde 2023, enfermeiros da rede pública estão autorizados a inserir métodos contraceptivos de longa duração sem a necessidade de supervisão médica, o que impulsionou ainda mais a procura.

    Outro avanço importante foi a inclusão do DIU hormonal, conhecido como Mirena, entre os métodos oferecidos pelo SUS. Tradicionalmente, o sistema disponibiliza o DIU de cobre, mas, desde janeiro deste ano, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) autorizou o uso do DIU hormonal, especialmente para mulheres que enfrentam problemas como a endometriose. O DIU de cobre tem duração de cinco a dez anos, o hormonal pode chegar a oito, e o Implanon permanece eficaz por três anos.

    Para o ginecologista Vamberto Maia Filho, de São Paulo, a ampliação dessas opções representa uma vitória significativa para mulheres em situação de vulnerabilidade. Ele avalia que o maior número de métodos disponíveis contribui para reduzir desigualdades no acesso à contracepção e fortalece a autonomia das mulheres sobre seu próprio corpo.

    Apesar dos avanços, o especialista ressalta a importância da orientação médica antes da adoção de qualquer método contraceptivo. Segundo ele, o acesso ampliado é essencial, mas a escolha do método deve ser feita com base em uma avaliação individualizada de saúde, garantindo segurança e uso consciente.

    Dessa forma, o fortalecimento das políticas públicas de planejamento familiar, aliado à capacitação dos profissionais de saúde e à ampliação do leque de métodos disponíveis, marca um passo importante no combate às gestações não planejadas e na promoção da saúde reprodutiva no Brasil.

    Como colocar DIU ou implanon via SUS?

    • Vá até a uma UBS ou hospital público e marque uma consulta ginecológica para planejamento familiar.
    • Na consulta, você será orientada sobre métodos contraceptivos que se encaixem em sua rotina.
    • Caso o DIU seja recomendado, é preciso entrar na fila ou realizar em clínicas particulares os exames preventivos que apontem formação uterina comum e ausência de alergias ao produto. Após o exame positivo, a mulher entra na fila.
    • Caso o Implanon seja recomendado, é preciso agendar o procedimento e entrar na fila para sua realização.
    • O procedimento de inserção do DIU ou do Implanon é simples e não requer internação. Ele pode ser feito na própria UBS ou em um centro de referência.
    • Depois de colocar o contraceptivo, é importante comparecer aos retornos para avaliar como o quadro de saúde evolui.

    O Implanon e o DIU são ambos métodos contraceptivos reversíveis e possuem longa duração. A principal diferença entre os implantes está na eficácia: o Implanon apresenta taxa de falha de 0,05%, enquanto o risco de engravidar com DIU varia de 0,2% a 0,8%, a depender do tipo.

    O DIU é indicado a mulheres de qualquer idade que já tenham vida sexual ativa e não desejam engravidar. Por essa razão, não existe uma idade mínima para colocar o contraceptivo.

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