Sônia Teresinha Possa, de 68 anos, é uma contadora aposentada, viúva, mãe e avó. Segundo seu filho, Renan Possa, ela é contra criminosos e frequenta a Primeira Igreja Batista (PIB) de Curitiba. Além disso, não possui redes sociais nem filiação a partidos políticos, e teria ido a Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 apenas para conhecer a capital e orar pelo país.
No processo judicial relacionado aos acontecimentos do dia 8 de janeiro, não há qualquer prova que ligue Sônia a atos de depredação, associação criminosa ou tentativa de golpe de Estado. Dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça e Nunes Marques, votaram pela absolvição completa da idosa em relação aos seis crimes imputados aos presos.
Apesar disso, a maioria dos magistrados seguiu o voto do relator Alexandre de Moraes, que condenou Sônia Possa à pena de 14 anos de prisão. Essa decisão gerou controvérsia, considerando a ausência de evidências que a envolvam diretamente nos crimes.
