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    BRASIL

    Homem que atropelou e arrastou ex é transferido para sistema prisional

    2025-12-09T08:24:58-03:000000005831202512

    Nesta segunda-feira (8), Douglas Alves Souza, 26, suspeito de atropelar e arrastar por mais de 1 km Tainara Souza Silva, 31, na Marginal Tietê, em São Paulo, foi encaminhado ao sistema prisional, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

    Até o momento, a SSP não divulgou para qual unidade ele foi levado. Já a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem.

    De acordo com o advogado Marcos Tavares Leal, que representa Douglas, ele não recebeu qualquer notificação oficial sobre a transferência. Mais cedo, o defensor afirmou ter conhecimento de que seu cliente estaria “jurado” e destacou que sua prioridade é garantir a integridade física do detido.

    Preso por tentativa de feminicídio

    Desde 30 de novembro, Douglas permanecia detido na carceragem do 26º Distrito Policial (Sacomã), na zona sul de São Paulo.

    Na manhã do dia anterior à prisão, ele atropelou Tainara na Marginal Tietê, na zona norte da capital, e a arrastou por mais de 1 km. As lesões provocadas pelo impacto e pelo arrasto foram tão graves que a vítima precisou ter as duas pernas amputadas.

    O caso ocorreu após um desentendimento entre os dois, que mantinham um relacionamento esporádico. Douglas, segundo as investigações, não teria aceitado o fim da relação e reagiu por ciúmes ao vê-la conversando com outro homem.

    Após o atropelamento, o suspeito deixou o local sem prestar socorro. Ele acabou localizado e preso pela Polícia Civil na noite do dia seguinte, em um hotel na Vila Prudente, zona leste da cidade.

    Agora, ele responde por tentativa de feminicídio. A Justiça converteu sua prisão temporária em preventiva no último sábado (6).

    Baleado durante prisão

    Segundo o boletim de ocorrência, no momento da prisão, Douglas tentou tomar a arma de fogo de um dos investigadores, que reagiu efetuando um disparo. O tiro atingiu o braço do suspeito.

    Após ser imobilizado, conforme informou a SSP, o homem recebeu atendimento imediato e foi levado ao Hospital Municipal Vila Alpina. Lá, passou por procedimentos emergenciais e tratamento para o ferimento causado pelo disparo. Em seguida, após ter alta médica, ele foi conduzido à delegacia, onde acabou autuado em flagrante por resistência e desobediência.

    Durante a audiência de custódia, Douglas relatou ter sido alvo de agressões e possível tortura por parte dos policiais. A Corregedoria da Polícia Civil está investigando as acusações. O advogado dele afirmou que o cliente permaneceu detido na carceragem com o ferimento ainda aberto e, segundo sua versão, não recebeu cuidados médicos após ser levado para a detenção.

    De acordo com o defensor, o estado de saúde do preso é preocupante. Ele relatou que a bala transfixou o braço direito do rapaz, deixando o local muito machucado. A audiência de custódia ocorreu em 1º de dezembro, e, segundo o advogado, já haviam se passado sete dias desde essa audiência e dez dias desde o tiro sem qualquer atendimento médico posterior, em condições consideradas altamente insalubres.

    Em resposta, a SSP declarou, por meio de nota, que o detido “terá o acompanhamento médico necessário” na unidade prisional para a qual foi encaminhado.

    Baleado durante prisão

    De acordo com o boletim de ocorrência, no momento da prisão, Douglas tentou tomar a arma de um dos investigadores, que reagiu com um disparo. O tiro atingiu o braço do suspeito.

    Logo após ser imobilizado, conforme informou a SSP, o homem recebeu atendimento imediato e foi levado ao Hospital Municipal Vila Alpina. No local, passou por cuidados emergenciais e tratamento para o ferimento causado pelo disparo. Depois de receber alta médica, ele foi encaminhado à delegacia, onde acabou autuado em flagrante por resistência e desobediência.

    Já na audiência de custódia, Douglas alegou ter sido vítima de agressões e possível tortura. A Corregedoria da Polícia Civil investiga essas declarações. O advogado dele relatou à reportagem que o cliente permaneceu detido na carceragem com o ferimento no braço ainda aberto e, segundo afirmou, sem receber qualquer atendimento médico após chegar ao local.

    Segundo o defensor, a situação do rapaz é grave. Ele explicou que a bala atravessou o braço direito do preso, deixando lesões extensas. A audiência de custódia ocorreu em 1º de dezembro e, conforme relatou, já se passavam sete dias desde então — e dez dias desde o disparo — sem que houvesse atendimento médico, em condições descritas como altamente insalubres.

    Por fim, em nota oficial, a SSP declarou que o detido “terá o acompanhamento médico necessário” na unidade prisional para a qual foi transferido.

    Tainara está estável, diz amiga

    Na manhã de 29 de novembro, Tainara foi atropelada e arrastada por mais de 1 km por Douglas na Marginal Tietê, na zona norte de São Paulo. A motivação da agressão, segundo as investigações, teria sido ciúmes após o fim do relacionamento. O suspeito, porém, nega ao advogado ter mantido qualquer vínculo amoroso com a vítima.

    Após o ataque, a mulher sofreu ferimentos gravíssimos e precisou amputar as duas pernas no Hospital Municipal Vereador José Storopolli. Ela permaneceu internada até ser transferida, na última sexta-feira (5/12), para o Hospital das Clínicas. Desde então, passou por várias cirurgias e necessitou do auxílio de aparelhos para respirar.

    Nesta segunda-feira, uma amiga de Tainara relatou ao Metrópoles que o estado dela é estável e que ela deveria ser submetida a um novo procedimento cirúrgico. “Que seja a última, chega, pelo amor de Deus”, afirmou.

    Mãe de dois filhos — um menino de 12 anos e uma menina de 8 —, Tainara vive sozinha com as crianças.

    Homem atropela e arrasta ex

    Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Tainara é atropelada e arrastada por Douglas. Nas gravações, nota-se que ela caminhava ao lado de outro rapaz quando foi atingida por um carro preto. A cena é considerada impactante.

    Logo antes do atropelamento, houve uma discussão entre o suspeito, a vítima e o homem que a acompanhava em um bar da região. Kauan Silva Bezerra, amigo que estava no carro no instante da colisão, relatou que havia ido ao bar com Douglas e que lá encontraram Tainara conversando com outro rapaz.

    Segundo Kauan, o comportamento de Douglas mudou imediatamente: ele teria ficado “enfurecido” e iniciado um desentendimento. O amigo tentou encerrar a situação chamando-o para ir embora, mas, ao entrar no carro, Douglas contornou o Rio Tietê e atropelou a mulher.

    Em depoimento, Kauan acrescentou que Douglas e Tainara haviam encerrado o relacionamento pouco antes do crime. Essa afirmação contradiz diretamente a versão apresentada pelo suspeito, que chegou a alegar que sequer conhecia a vítima.


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