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    Home»Política»Governo Lula terá voto contrário ao PL da Dosimetria, anuncia ministra Gleisi Hoffmann
    Política

    Governo Lula terá voto contrário ao PL da Dosimetria, anuncia ministra Gleisi Hoffmann

    2025-12-09T17:18:44-03:000000004431202512

    A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), anunciou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votará contra o Projeto de Lei da Dosimetria, que será analisado nesta terça-feira (9) no plenário da Câmara dos Deputados. O texto pode diminuir as penas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

    A definição do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ocorreu durante a reunião semanal de líderes nesta terça-feira e surpreendeu o Executivo.

    “É muito grave este retrocesso na sequência de um julgamento histórico, que, pela primeira vez, condenou os chefes de um atentado contra a democracia, incluindo um ex-presidente e oficiais generais”, declarou Gleisi.

    A ministra acrescentou: “O projeto contraria uma decisão na qual o STF e o Brasil mostraram independência e soberania, além de fragilizar a legislação que protege a democracia contra tentativas futuras de golpe”.

    Segundo a articuladora política do governo, o projeto, relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), “concede um benefício para criminosos políticos já condenados”.

    “Um arranjo político não pode fragilizar uma legislação tão importante para a democracia e o país”, finalizou a ministra.

    Conteúdo do relatório

    Paulinho da Força apresentou, também nesta terça-feira, o relatório do projeto, que prevê atenuação de penas para “manifestações reivindicatórias de motivação política” ocorridas entre 30 de outubro de 2022 e a data de vigência da lei.

    “O objetivo é adequar as sanções, definir de forma mais precisa o destinatário das normas e aperfeiçoar a forma de cálculo das penas, sem rupturas nem aventuras legislativas”, diz um trecho do documento.

    Outra parte do texto afirma que o substitutivo proposto “tem foco na redução do cálculo das penas, calibrar a pena mínima e a pena máxima de cada tipo penal, bem como a forma geral de cálculo das penas”.

    A proposta estabelece que, para quem for condenado por mais de um dos Crimes contra as Instituições Democráticas listados no Código Penal, prevalecerá a pena mais grave.

    Bolsonaro foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por cinco crimes, incluindo dois contra as instituições democráticas: golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito.

    Paulinho da Força também definiu que o cumprimento da pena em regime domiciliar não impede a remição – redução do tempo de prisão por trabalho, estudos ou leitura.

    Segundo o relator, será com base no projeto que o Poder Judiciário fará a “dosimetria adequada” caso a caso. O texto também propõe um tratamento mais benéfico a participantes dos atos extremistas que não exerceram liderança ou financiaram os ataques à Praça dos Três Poderes. A pena poderá ser reduzida de um a dois terços para crimes cometidos em contexto de multidão.

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