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    “Faria Lima e fintechs são vítimas do crime organizado”, diz Galípolo

    2025-09-05T15:05:00-03:000000000030202509

    Banco Central anuncia medidas para reforçar a segurança do sistema financeiro após megaoperação contra esquema bilionário em combustíveis

    O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta sexta-feira (05) que a Faria Lima e as fintechs “são vítimas do crime organizado”. A declaração ocorreu após a deflagração da Operação Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro envolvendo organizações criminosas, empresas do setor de combustíveis e operadores do mercado financeiro.

    “Deixar bem claro aqui que em qualquer dessas duas expressões: Faria Lima ou fintech são as vítimas do crime organizado. Tanto os bancos chamados de incumbentes quanto os novos entrantes no mercado foram responsáveis por uma inclusão fantástica do sistema financeiro”, destacou Galípolo.

    Medidas do Banco Central

    Em resposta às tentativas de infiltração do crime organizado, o BC anunciou novas medidas de segurança para o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Segundo Galípolo, as ações “são contra o crime organizado, não contra qualquer tipo de instituição ou segmento”.

    O dirigente assegurou que o Banco Central mantém sua estrutura protegida. “Nenhuma das estruturas do Banco Central foi comprometida, atacada ou qualquer coisa nesse sentido”, disse, reforçando que o setor financeiro “está totalmente unido para combater os ataques”.

    Operação Carbono Oculto

    A investigação, deflagrada em 28 de agosto, cumpriu mandados de busca e apreensão contra 350 alvos em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

    De acordo com a Receita Federal, o grupo criminoso teria criado uma rede empresarial infiltrada na cadeia de combustíveis e no mercado financeiro, operando por meio de fintechs e 40 fundos de investimento com patrimônio estimado em R$ 30 bilhões.Entre 2020 e 2024, uma rede de 1.200 postos teria movimentado R$ 52 bilhões, mas pagou apenas R$ 90 milhões em impostos — o equivalente a 0,17% do total.

    Novas regras para fintechs

    Na esteira das investigações, a Receita Federal publicou, em 29 de agosto, uma instrução normativa que equipara fintechs às instituições financeiras tradicionais, impondo às startups as mesmas obrigações de transparência e reporte de dados aplicadas aos bancos.

    Segundo o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, a norma terá caráter retroativo, alcançando informações desde janeiro de 2025.

    “Se integrantes do crime organizado estavam aliviados de que ficariam fora, nós conseguimos agora, com o apoio do Legislativo e da opinião pública, republicar a instrução normativa e vamos pedir todas as informações desde janeiro”, afirmou.

    A expectativa é que a medida “feche a brecha que funcionava como um paraíso fiscal”, combinando operações de instituições de pagamento com fundos de investimento.

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