A ciência começa a confirmar algo que tradições espirituais já sabiam: o som é uma forma de energia viva, capaz de provocar transformação onde há vibração. Estudos recentes mostram que a música pode impactar o comportamento das células humanas, mesmo naquelas que não possuem órgãos sensoriais auditivos.
Pesquisas da biofísica Márcia Alves Marques Capella, da UFRJ, indicam que diferentes frequências musicais podem modificar a viabilidade e a organização celular. Em experimentos com células cancerígenas, observou-se que composições clássicas influenciam de maneiras distintas: a 5ª Sinfonia de Beethoven e Atmosphères, de Ligeti, apresentaram efeitos perceptíveis, enquanto Mozart não mostrou impacto significativo nesse estudo preliminar.
Para a ciência, trata-se de interação entre som e células vivas; para a espiritualidade, é ressonância. Cada nota é uma onda capaz de atravessar o corpo, reorganizando estruturas desalinhadas, restaurando equilíbrio com frequências harmônicas e desestabilizando com frequências dissonantes.
Beethoven, nesse contexto, não compunha apenas música. Suas obras configuram uma arquitetura sonora capaz de despertar, limpar e transformar energias, atuando de forma profunda sobre mente, corpo e espírito.
O que a ciência denomina som, para quem entende vibração é frequência de cura estelar. Quando aplicada com intenção e consciência, essa energia comunica diretamente com a essência humana, promovendo harmonia, vitalidade e alinhamento interior.

