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    Home»ECONOMIA»Em meio a crise, chegada da Betânia a AL anima produtores de leite
    ECONOMIA

    Em meio a crise, chegada da Betânia a AL anima produtores de leite

    2025-11-18T07:16:19-03:000000001930202511

    A cadeia do leite em Alagoas vive um momento de forte pressão. A queda no preço pago ao produtor, somada às dificuldades para escoar o leite cru para Pernambuco e ao avanço das importações de lácteos, tem imposto um cenário de incerteza para pequenos e médios fornecedores.

    Nesse ambiente adverso, a informação que circula na região de Batalha — e que vem sendo confirmada por diferentes produtores — tem sido recebida como um dos poucos sinais concretos de alívio: a Betânia, maior indústria de lácteos do Nordeste, estaria prestes a iniciar operações no município.

    Produtores relatam que representantes da Betânia já mantêm diálogo direto com fornecedores locais e que a empresa avalia operar em uma planta industrial que pertence a uma cooperativa de pequenos produtores de Batalha. As tratativas incluem tanto a captação de leite quanto a possibilidade de processamento na própria unidade, o que ampliaria o alcance econômico da operação e reforçaria o papel do município como polo agroindustrial.

    A reação favorável na região se explica pela dimensão da Betânia. Sediada no Ceará, a empresa é líder em leite UHT e em iogurtes no Nordeste, possui cinco fábricas, doze centros de distribuição e mobiliza mais de 3,5 mil famílias produtoras, em cerca de 130 municípios. A companhia coleta mais de 1,1 milhão de litros por dia e abastece mais de 57 mil pontos de venda — estrutura, escala e capacidade para atuar como âncora de mercado nos estados onde opera.

    Em Alagoas, mesmo com outras indústrias de porte nacional já atuando na compra de leite, a entrada da Betânia surge em um momento de apreensão para os produtores. A comercialização de leite cru com Pernambuco deve enfrentar entraves tributários e logísticos, o que pode reduzir o escoamento de parte da produção alagoana. Com isso, uma nova indústria instalando-se no coração da bacia leiteira — e com potencial para processar localmente — ampliaria a demanda, geraria concorrência entre compradores e reduziria a dependência de mercados externos.

    Fontes ligadas ao setor afirmam que a negociação com a cooperativa alagoana está avançada e que a empresa demonstra claro interesse em consolidar presença no estado. Produtores ouvidos relatam visitas técnicas, conversas sobre volumes disponíveis e avaliação de estruturas já existentes em Batalha.

    Se a operação se confirmar, os impactos devem ser sentidos em toda a cadeia. A presença da Betânia tem potencial para aumentar o escoamento da produção, fortalecer o poder de barganha dos produtores, atrair investimentos e gerar empregos diretos e indiretos na região. Além disso, reforçaria a infraestrutura de processamento em um momento em que o mercado busca alternativas para lidar com oscilações de preço e limitações de logística.

    Fonte: Blog de Edivaldo Junior

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