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    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»“Eliminava o mal”, diz serial killer de Alagoas ao tentar justificar assassinatos em tribunal
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    “Eliminava o mal”, diz serial killer de Alagoas ao tentar justificar assassinatos em tribunal

    2025-11-13T14:13:54-03:000000005430202511

    Em sessão do tribunal do júri realizada nesta quinta-feira (13), Albino dos Santos Lima, conhecido como ‘serial killer de Alagoas’, sustentou perante a corte que seus crimes tinham como propósito “eliminar o mal” da sociedade.

    Em suas declarações à magistratura, o acusado classificou suas vítimas como “câncer social” e defendeu que cumpria uma missão ao eliminar pessoas que, em sua avaliação, estariam vinculadas à criminalidade.

    “Essa mulher era traficante de drogas, todos sabem disso. Ela usava o próprio filho como escudo humano. […] Ele me contou para ceifar esse joio que vivia na sociedade traficando e roubando. A ação, a execução, tudo isso, não era eu”, disse Albino, referindo-se ao duplo homicídio de Beatriz Henrique da Silva e seu filho de apenas quatro anos.

    Embora tenha assumido a autoria dos crimes, o réu buscou convencer os jurados de que padecia de distúrbio psicológico, alegando ter estado em estado de transe durante os assassinatos. Sustentou ainda que “não estava normal” ao invadir o domicílio da vítima na madrugada e desferir tiros contra mãe e filho enquanto dormiam.

    MP rebate alegações de insanidade mental


    O representante do Ministério Público de Alagoas, promotor Antônio Vilas Boas, rejeitou as argumentações da defesa, sustentando que o acusado agiu com planejamento e plena consciência.

    Em sua argumentação perante o júri, o promotor descreveu o réu como “psicopata frio e calculista”, comparando sua história criminal a um “filme de terror sem fim”.

    “Temos aqui um réu confesso. Ele já admitiu praticamente todos os crimes pelos quais foi julgado. Isso é um filme de terror sem fim. Albino acreditava ser responsável por exterminar pessoas que considerava criminosas. Ele estudava os hábitos das vítimas, acompanhava pelas redes sociais e, no celular, mantinha calendários com as datas dos assassinatos, além de fotografias dos túmulos. No dia seguinte, recortava matérias sobre os crimes e guardava no aparelho”, relatou Vilas Boas.

    O representante ministerial destacou que laudos periciais oficiais atestam a sanidade mental do acusado, descartando a tese de insanidade.

    “A psicopatia não é uma doença mental. É a ausência de sentimento humano. Ele não sente culpa, não tem empatia. O laudo médico-psiquiátrico comprova que, no momento dos fatos, ele era plenamente capaz”, afirmou.

    Comprovação técnica e histórico criminal


    As investigações confirmaram a participação de Albino no caso através de exame pericial balístico, que estabeleceu que os projéteis extraídos do corpo de Beatriz foram disparados pela mesma arma encontrada com o acusado. Equipamentos como máscaras, luvas e munições também foram apreendidos em seu poder, corroborando o modus operandi identificado em outros delitos.

    Albino dos Santos Lima acumina sentença superior a 140 anos de reclusão, decorrentes de cinco condenações anteriores por feminicídios e tentativas de homicídio. Entre as vítimas estão Tâmara Vanessa dos Santos, morta em Maceió, além dos sobreviventes José Gustavo Carvalho e Leidjane Gomes de Freitas.

    Em último julgamento, realizado em 31 de outubro, o réu recebeu pena de 27 anos, um mês e dez dias de prisão.

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