“What If” é uma expressão americana, em inglês, para prever as possibilidades de um negócio acontecer ou fato ocorrer. No português, em tradução livre, fala-se “E Se?”. E assim existem quatro “E se’s” para o cenário da corrida ao Palácio República dos Palmares – a partir da decisão ou combinado entre dois – digamos – adversários.
Mas por que falar dessas possibilidades hoje? Porque todas as possibilidades de cenários estão sendo discutidas e amadurecidas, entre os líderes dos grupos dominantes.
Primeiro, vamos aos cenários:
Cenário 1:
E se os dois gladiadores – JHC x Renan Filho – ficarem dispostos para o duelo de Titãs? Seria/será um clássico semelhante a CSA x CRB, mas torcedores e bajuladores dizem que o “seu apadrinhado” leva muito mais vantagem. Coisa de torcedor doente. A realidade é que, caso haja o duelo, todo o jogo e o dia da eleição dependerão do clima do time e do ânimo da torcida. Mas em campo é jogo duro.
Cenário 2:
Renan Filho diz aos seus que não tem o menor medo de enfrentar JHC nas urnas. JHC já havia antecipado esse mesmo sentimento. Preste bem a atenção nesse contexto. Há um outro detalhe: Renan Filho e JHC falam para os mais próximos que o objetivo é voar muito mais alto, além das fronteiras de Alagoas. Agora, imagine, Renan Filho e JHC disputando o governo no próximo ano… o derrotado nas urnas terá que conviver com o pesadelo da realidade. É aí onde o Senado aparece como opção viável para JHC, mas se Renan Filho disputar o Governo ficará muito distante do próprio sonho. Os dois são frontais, audaciosos e pouco humildes sobre o que pensam. Acredito que nisso até os bajuladores concordam. É por isso que qualquer que seja a decisão não será surpresa (para eles), porque ambos só pensam no próprio futuro. Os bajuladores também devem concordar.
Cenário 3:
Mas…. e Se… Renan Filho for celebrado pela otimista visão do próprio pensamento, como candidato a vice presidente de Lula, o caminho do Governo de Alagoas ficaria livre para JHC? Calma!!!!! Entra em cena a estratégia do novamente poderoso Renan, que também trabalha para realizar um sonho GRANDE, em sua última jornada nas urnas. Importante destacar que há russos e ucranianos querendo guerra por aqui – e não apenas para o Senado – a depender da decisão dos menudos oriundos do interior, mas enraizados em Brasília.
Cenário 4:
Com a mesma condição de Renan Filho ficar na Capital do País, cumprindo a missão do MDB (daqui) e se JHC, numa estratégia macro – de interesse coletivo – decidir pelo Senado, (É POSSÍVEL) o Governo do Estado estaria inimaginavelmente aberto para… (é aí onde chineses e americanos entram na mesma guerra). E é aí que o camaleão está pronto para mudar de cor.
De natural, normal e lógica, a política praticada em Alagoas não tem nada. Avançará e sobreviverá os que pensarem primeiro em si – em qualquer circunstância.
Quem pensa em grupo político é parlamentar.
Fonte – Blog do Flávio Gomes de Barros
