O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou duramente a escolha do cantor porto-riquenho Bad Bunny para ser a atração principal do show do intervalo do Super Bowl em fevereiro de 2026. O astro latino, que já manifestou oposição às políticas de imigração do republicano, irá se apresentar na final da NFL (liga de futebol americano).
Em entrevista à emissora Newsmax, Trump alegou desconhecer o artista e questionou a decisão da liga. “Eu não sei quem ele é. Não sei por que estão fazendo isso… é uma loucura. Acho absolutamente ridículo”, disparou.
A escolha de Bad Bunny (cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio) gerou controvérsia, especialmente entre os apoiadores de Trump. A polêmica se intensificou após o músico ter excluído os EUA de sua turnê mundial, citando o medo da presença de agentes de imigração em seus shows devido às medidas mais rígidas do governo contra imigrantes sem documentação.
Após a confirmação do cantor para o tradicional evento esportivo, figuras políticas ligadas a Trump se manifestaram:
Kristi Noem, Secretária de Segurança Interna, afirmou que a NFL “vai se arrepender” da decisão. Ela declarou que o governo garantirá a segurança no evento e que as pessoas que comparecerem deveriam ser “cidadãos que respeitam as leis e amam este país”.
Corey Lewandowski, assessor presidencial, reforçou que agentes do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândega) estarão presentes na partida. Ele enfatizou que “Não existe lugar onde se possa oferecer refúgio seguro a pessoas que estão neste país ilegalmente” e que a meta é encontrá-los e deportá-los.
A seleção dos artistas do Super Bowl é feita pela NFL em parceria com a Apple Music e a produtora Roc Nation, de Jay-Z.
*com informações da CNN