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    Dólar sobe com prisão domiciliar de Bolsonaro, tarifaço e ata do Copom

    2025-08-05T10:21:14-03:000000001431202508

    O dólar operava em alta nesta terça-feira (5), impulsionado por uma série de fatores políticos e econômicos que movimentam o mercado financeiro. Entre os principais, está a repercussão da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada na véspera pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    A tensão no cenário internacional também contribui para o avanço da moeda norte-americana. Na véspera da entrada em vigor do novo tarifaço comercial dos Estados Unidos — que afeta diversos países, incluindo o Brasil —, cresce entre os investidores o temor de que o endurecimento das medidas contra Bolsonaro possa resultar em sanções ainda mais rígidas por parte do governo norte-americano sobre os produtos brasileiros.

    Além disso, o mercado acompanha atentamente a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça. O documento manteve a taxa Selic inalterada, o que já era esperado, mas trouxe observações relevantes sobre o cenário econômico e as próximas decisões do Banco Central.

    No campo corporativo, a atenção dos investidores também se volta para a divulgação de resultados financeiros de grandes empresas brasileiras. A Embraer é um dos destaques do dia, com seu balanço podendo influenciar o desempenho das ações no pregão.

    Dólar

    • Às 9h51, a moeda norte-americana avançava 0,17% e era negociada a R$ 5,516.
    • No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,69%, cotado a R$ 5,506.
    • Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 1,69% no mês e de 10,9% no ano frente ao real.

    Ibovespa

    • As negociações do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), começam às 10 horas.
    • Na véspera, o indicador encerrou o pregão em alta de 0,4%, aos 132,9 mil pontos.
    • Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula leve queda de 0,08% em agosto e valorização de 10,55% em 2025.

    Bolsonaro em prisão domiciliar

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada com base no descumprimento de medidas cautelares previamente impostas, que incluíam tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e aos fins de semana, além da proibição de deixar o país.

    Desde então, Bolsonaro também estava impedido de se aproximar de sedes diplomáticas, manter contato com embaixadores ou outros investigados, bem como de utilizar redes sociais — seja de forma direta ou por terceiros. Essa restrição abrangia transmissões, publicações, áudios, vídeos ou qualquer tentativa de burlar a medida, sob risco de prisão imediata.

    Segundo Moraes, a gota d’água foi a participação remota de Bolsonaro em uma manifestação no Rio de Janeiro, realizada no último domingo (3). Mesmo de casa, em Brasília, o ex-presidente falou por telefone ao público, o que, para o ministro, configurou reincidência no desrespeito às ordens judiciais. “A Justiça é igual para todos”, escreveu Moraes, destacando que ninguém deve se sentir impune por ter poder político ou econômico.

    Enquanto isso, o cenário internacional adiciona tensão à crise. Na véspera da entrada em vigor de um novo tarifaço dos Estados Unidos — com tarifas de 50% sobre diversos produtos brasileiros —, cresce o receio entre investidores de que o agravamento da situação de Bolsonaro influencie ainda mais as decisões da gestão de Donald Trump.

    Em declaração recente, Trump, que é aliado de Bolsonaro, criticou o Judiciário brasileiro e defendeu o ex-presidente, alegando perseguição política. A nova rodada de tarifas impostas pelos EUA contra o Brasil entra em vigor nesta quarta-feira (6), aumentando a pressão sobre as relações comerciais entre os dois países.

    Ata do Copom

    Nesta terça-feira (5), os investidores acompanharam com atenção a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). No documento, o Banco Central (BC) apontou sinais de “certa moderação” no crescimento da atividade econômica, com dados ainda inconsistentes entre os setores e indicadores analisados.

    De acordo com a avaliação do comitê, o cenário atual segue dentro das expectativas e compatível com a condução da política monetária em vigor. “Os sinais advindos da demanda e da atividade econômica até aqui sugerem que o cenário se desenrola conforme esperado”, destacou o Copom na ata referente à reunião de julho.

    Durante o encontro realizado nos dias 29 e 30 de julho, o Copom optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, encerrando o ciclo de altas iniciado anteriormente. Apesar disso, o comitê não descartou a possibilidade de voltar a elevar os juros, caso o cenário exija.

    A decisão, segundo o BC, reflete o entendimento de que a atual política monetária contracionista tem contribuído para conter o avanço da atividade. As pesquisas setoriais e os dados recentes de consumo reforçam essa leitura, indicando uma desaceleração gradual no ritmo de crescimento.

    Além disso, o colegiado do Banco Central ressaltou que o enfraquecimento da demanda agregada é um componente crucial para equilibrar a dinâmica entre oferta e demanda, o que ajudaria a trazer a inflação de volta à meta estabelecida.

    Outro ponto enfatizado na ata foi o compromisso do Copom com a vigilância constante. A autoridade monetária afirmou que os próximos passos poderão ser ajustados, e que o comitê “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.

    O documento também destaca que, diante de um ambiente de “elevada incerteza”, é necessário manter cautela na condução da política monetária. O comitê reiterou que a manutenção da taxa de juros dependerá da confirmação do cenário esperado, que envolve tanto a desaceleração da atividade quanto a convergência da inflação.

    Caso esse panorama se concretize, o Copom avalia que poderá manter os juros no patamar atual por um período prolongado. Isso permitiria observar os efeitos acumulados das medidas já adotadas e avaliar se são suficientes para garantir a estabilidade de preços no médio prazo.

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