A celebração do Dia das Crianças deve injetar R$ 42,6 milhões na economia de Maceió, segundo a Pesquisa de Intenção de Compras realizada pelo Instituto Fecomércio AL. Do total, R$ 28,5 milhões serão destinados à compra de presentes e R$ 14,1 milhões às comemorações. A data será celebrada no próximo sábado, 12 de outubro.
Apesar da alta intenção de consumo, com 82,81% dos entrevistados afirmando que vão presentear e 51,09% planejando comemorar, o volume financeiro representa uma queda de cerca de 30% em relação a 2024, quando foram projetados R$ 55 milhões. Segundo o assessor econômico Lucas Sorgato, o recuo é reflexo da inflação persistente, juros elevados e aumento do endividamento e inadimplência na capital.
O tíquete médio dos presentes caiu de R$ 198,38 em 2024 para R$ 135,08 neste ano. Já o valor médio das comemorações se manteve estável, estimado em R$ 108,74. Entre os produtos mais procurados, os brinquedos lideram com 59,78% das intenções, seguidos por roupas (23,73%), eletrônicos (6,52%), calçados (5,62%), cosméticos (3,8%) e livros (0,54%).
A maioria dos consumidores pretende comprar um presente (36,21%), enquanto outros vão adquirir dois (29,26%) ou três (18,71%). Os principais destinatários são sobrinhos (34,11%), filhos (32,16%) e netos (16,96%). O Centro de Maceió é o local preferido para compras (44,38%), seguido por shoppings (33,53%) e plataformas online (18,60%).
No pagamento, o Pix cresceu e quase igualou o uso do cartão de crédito. Este último ainda lidera com 49,04%, sendo 26,98% em parcelas. O Pix aparece com 43,47%, seguido por débito (12,21%), crédito rotativo (9,85%) e dinheiro (7,49%).
Para comemorar, 29,28% dos entrevistados pretendem levar as crianças aos shoppings, 25,10% ficarão em casa, 19,77% irão a clubes ou praias e 11,79% visitarão parentes. Outros optam por parques (6,08%), casa de amigos (3,04%), restaurantes (2,66%) e shows infantis (2,28%).
Entre os 17,19% que não vão presentear, os principais motivos são não ter a quem presentear (56,98%), não ter o hábito (17,44%), comemorar de outras formas (9,30%), endividamento (6,98%), cautela (5,81%) e desemprego (3,49%).
Fonte: Jornal de Alagoas