O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) solicitou ao Ministério da Educação (MEC) esclarecimentos sobre um suposto curso de medicina voltado a integrantes do MST e pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue a situação.
O pedido foi protocolado nesta segunda-feira (22) após denúncias de um vereador de Recife, que afirmou que a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) teria reservado 80 vagas do curso de medicina para moradores de assentamentos, incluindo membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).
“Imagina só você estudar, se dedicar e descobrir que existe um tipo de cota para quem invade propriedade privada!”, escreveu Gayer em seu perfil no X. “Acionei o Ministério da Educação para que esse edital seja suspenso para revisão dos critérios e cobrei posicionamento oficial da pasta”, disse.
Segundo informações divulgadas pelo site do governo federal, o novo curso de graduação em medicina do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) é fruto de uma parceria entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a UFPE.
As aulas estão previstas para começar em 20 de outubro, após a conclusão do processo seletivo dos candidatos.