De acordo com o delegado Edberg Sobral, responsável pela investigação, a profissional cobrava cerca de R$ 2.500 por aplicação, feita de forma clandestina e sem qualquer condição de higiene.
A prisão ocorreu após denúncias de pacientes que apresentaram necrose e outras complicações graves. Conforme a Polícia Civil, quatro mulheres já foram identificadas como vítimas, sendo duas de Arapiraca, uma de Lagoa da Canoa e outra de Murici, cidade natal da suspeita.
“Ela realizava os procedimentos em domicílio, sem esterilização e utilizando um produto proibido. As consequências são gravíssimas, com necrose e danos físicos e psicológicos às vítimas”, afirmou o delegado.
Durante o depoimento, a dentista alegou que não sabia que o material era silicone industrial, dizendo ter comprado o produto de uma pessoa em Fortaleza, acreditando ser apropriado para uso estético.
As investigações continuam para apurar se há outros envolvidos e identificar possíveis novas vítimas. “Orientamos que qualquer pessoa que tenha realizado procedimentos com essa profissional procure a delegacia para registrar a ocorrência”, reforçou Edberg Sobral.
A suspeita vai responder pelo crime de lesão corporal gravíssima.












