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    BRASIL

    Crise de cúpulas do Congresso com líderes do PT desafia Planalto

    2025-11-25T08:27:49-03:000000004930202511

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um de seus maiores desafios institucionais do ano. Nas últimas semanas, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), entraram em rota de colisão com os líderes do PT nas duas Casas. Governistas ouvidos pelo Metrópoles demonstram preocupação de que o ambiente de tensão atrapalhe a tramitação de pautas centrais para o Executivo, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Na Câmara, o líder petista Lindbergh Farias (RJ) sustenta um perfil combativo e não tem recuado nas críticas às decisões de Motta. Já no Senado, Jaques Wagner (BA), reconhecido por sua postura mais conciliadora, encontra-se em conflito com Alcolumbre por conta de uma escolha feita pelo próprio presidente Lula.

    Diante desse cenário, passa a ser responsabilidade dos líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e na Câmara, José Guimarães (PT-CE), conduzir os esforços para restabelecer o diálogo e buscar um ambiente menos conflituoso entre as partes.

    Alcolumbre se chateia

    No Senado, o clima era de plena harmonia até pouco tempo atrás. Davi Alcolumbre evitava críticas públicas ao presidente Lula e mantinha intocadas duas indicações importantes no governo: Lucas Felipe de Oliveira na Codevasf e Waldez Góes no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

    Esse ambiente positivo ajudou na tramitação célere do projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil e cria taxação para altas rendas. A proposta, tida como prioridade para Lula e estratégica para a campanha de reeleição em 2026, avançou rapidamente na Casa Alta se comparada ao ritmo lento da Câmara. Foram 197 dias entre a entrega do projeto, em 18 de março, e sua aprovação pelos deputados. Já no Senado, bastaram 35 dias entre a aprovação na Câmara, em 1º de outubro, e o aval final em 5 de novembro.

    A frustração de Alcolumbre começou com a escolha de Lula para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal após a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Em vez de indicar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), aliado do presidente do Senado, Lula optou pelo advogado-geral da União, Jorge Messias.

    Caberá agora ao Senado analisar a indicação do AGU. Messias passará primeiro por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça e, se aprovado, terá seu nome votado em plenário. Lula tentou amenizar o impacto da decisão, adiando o anúncio e convidando Pacheco para um jantar, no qual ofereceu apoio a uma eventual candidatura ao governo de Minas — oferta que o senador recusou, afirmando que deve deixar a política em 2026.

    Quando Lula oficializou a indicação, em 20 de novembro, Alcolumbre afirmou a aliados que não havia sido informado previamente. Em seguida, divulgou nota à imprensa e colocou em pauta o projeto que cria aposentadoria especial para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, proposta sem estimativa de impacto fiscal, mas com efeitos significativos sobre o orçamento.

    Desde então, o presidente do Senado mantém silêncio público. Aliados relatam que ele sequer tem atendido às ligações do líder do PT na Casa, Jaques Wagner, que chegou a afirmar que a sabatina e a votação de Messias devem ficar para 2026.

    Motta e Lindbergh trocam farpas

    Na Câmara, o clima de insatisfação ocorre às claras. As primeiras trocas de farpas entre Lindbergh Farias e Hugo Motta surgiram durante a votação do Projeto de Lei (PL) Antifacção. Naquele momento, o líder petista declarou que havia se instalado uma “crise de confiança” depois que a proposta do governo foi aprovada exatamente conforme o relatório apresentado por Guilherme Derrite (PP-SP).

    A resposta de Motta veio por meio do X (antigo Twitter). O presidente da Câmara defendeu o projeto em diversas postagens e insistiu que o texto não deveria ser rotulado como “de direita ou de esquerda”. A tensão aumentou até que, na segunda-feira (24/11), ele assumiu publicamente um rompimento com o PT: “Não tem coisas vindas dele, o presidente não acolhe”.

    Já Lindbergh reagiu com indiferença. Nas redes, acusou Motta de ter uma “conduta imatura” no comando da Câmara e, logo depois, afirmou a jornalistas que o Congresso “não é um grupo de amigos” e que o Centrão “não indica líder do PT”, em uma clara provocação ao presidente da Casa, integrante desse bloco político.

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