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    Correios anunciam plano de reestruturação com corte de R$ 2 bilhões, venda de imóveis e fechamento de mil agências

    2025-12-29T15:47:35-03:000000003531202612

    Após acumular 12 trimestres consecutivos de prejuízos, os Correios anunciaram nesta segunda-feira (29) um amplo plano de reestruturação financeira que prevê corte de gastos, venda de ativos e redução da estrutura física da empresa. Entre as principais medidas estão a diminuição de R$ 2 bilhões nas despesas com pessoal, o fechamento de mil agências e a venda de imóveis não operacionais.

    Atualmente, a estatal conta com cerca de 5 mil unidades em funcionamento. A proposta também inclui a implementação de um Programa de Demissão Voluntária (PDV), com expectativa de reduzir em até 15 mil o número de funcionários ao longo dos próximos dois anos — o equivalente a um corte de 18% na folha de pagamentos.

    O plano foi apresentado em entrevista coletiva, em Brasília, pelo presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, que classificou o atual modelo econômico-financeiro da empresa como “inviável”. Segundo ele, a reestruturação é necessária para reverter a sequência de prejuízos e garantir a sustentabilidade da estatal.

    Além dos cortes, os Correios irão contratar um empréstimo de R$ 12 bilhões junto a instituições financeiras. Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Bradesco devem aportar R$ 3 bilhões cada, enquanto Itaú e Santander contribuirão com R$ 1,5 bilhão cada. De acordo com a empresa, R$ 10 bilhões desse montante devem entrar no caixa até o dia 31 de dezembro, com o restante previsto para janeiro de 2026.

    A meta da estatal é recuperar a saúde financeira em 2026 e voltar a registrar lucro a partir de 2027. Para isso, o plano prevê a redução de R$ 2,1 bilhões nos custos com pessoal, a venda de R$ 1,5 bilhão em imóveis, o fechamento de mil pontos de venda deficitários e a reformulação do plano de saúde, com economia estimada em R$ 500 milhões por ano.

    Em setembro, os Correios divulgaram prejuízo de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2025, valor superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando as perdas somaram R$ 1,3 bilhão. Segundo Rondon, sem ajustes imediatos, a empresa poderia alcançar um prejuízo de até R$ 23 bilhões em 2026.

    No campo das receitas, a estatal pretende adotar novas estratégias para ampliar o faturamento. A projeção é alcançar R$ 21 bilhões em 2027. Em 2024, os Correios encerraram o ano com receita de R$ 18,9 bilhões, abaixo dos valores registrados em 2023 (R$ 19,2 bilhões) e 2022 (R$ 19,8 bilhões).


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