Nesta quinta-feira (28), Sebastião Tomé Gomes, de 61 anos e pai do atacante Felipe Anderson, do Palmeiras, foi condenado pelo atropelamento que resultou na morte de duas pessoas em janeiro de 2015, na Quadra Central (QC) 01, em Santa Maria.
Sebastião Tomé Gomes, de 61 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri do TJDFT a 14 anos de reclusão pelas mortes de Bruno Santos da Silva, de 30 anos, e Noêmia Caldeira Gomes, de 61.
Os crimes ocorreram na madrugada de 12 de janeiro de 2015, por volta das 3h, quando Sebastião dirigia um Fiat Uno branco e deliberadamente avançou contra uma Honda CG Titan, com a intenção de atingir Bruno, com quem mantinha desavenças relacionadas a Salmeriza Alves Pugas.
O motociclista Bruno foi prensado pelo carro de Sebastião contra a parede de uma residência na QC 01, em Santa Maria. O veículo invadiu o imóvel e atingiu Noêmia Caldeira Gomes, de 61 anos, que dormia e não sobreviveu ao impacto.
Sebastião, pai do jogador Felipe Anderson, chegou a ser preso logo após o crime, mas foi liberado quatro dias depois por alvará da Justiça do DF, permanecendo em liberdade. Ao ser condenado em 2023, manteve o direito de recorrer sem prisão.
Ao ser detido em 2015, Sebastião declarou à Polícia Civil do DF, ainda dentro do camburão, que não pretendia invadir a casa de Noêmia. “[Foi] acidente, a pista acabou, tinha uma bifurcação…”, afirmou.
Na época do acidente, Felipe Anderson, por meio de sua assessoria, declarou estar profundamente abalado e não se manifestou publicamente. Naquele período, o jogador atuava na Lazio, na Itália, onde se destacou por gols e assistências. Revelado pelo Santos, passou cinco anos no clube italiano antes de defender West Ham, na Inglaterra, e Porto, em Portugal, até chegar ao Palmeiras recentemente.








			
			




