Alagoas encerrou o mês de abril com saldo positivo de 414 empregos formais, segundo dados do Novo Caged compilados pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), divulgados nesta quinta-feira (29). O resultado representa 0,9% dos 45.642 novos postos criados no Nordeste, que respondeu por 17,7% do saldo de empregos no Brasil no mês.
No acumulado de 2024, o estado soma 5.192 novos empregos formais, enquanto o Nordeste totaliza 78.567 postos de trabalho. A média mensal da região neste ano é de aproximadamente 19,6 mil empregos líquidos, com todos os estados nordestinos apresentando desempenho positivo em abril.
O setor de serviços foi o principal motor da geração de empregos em Alagoas, registrando um saldo quase três vezes maior que o total estadual, comportamento semelhante ao observado na Paraíba e em Pernambuco, segundo a Sudene.
A construção civil também teve forte desempenho, com um saldo que representa quase o dobro do total de empregos formais gerados no estado no mês. Na Paraíba, o setor apresentou comportamento similar, sendo responsável por mais da metade dos postos criados.
O comércio também teve participação expressiva, com um saldo praticamente equivalente ao total do estado. Na região, Bahia, Pernambuco e Ceará lideraram a geração de empregos no setor, concentrando 61% dos novos postos. Apesar disso, proporcionalmente, Alagoas teve desempenho relevante.
Por outro lado, a indústria registrou saldo negativo de 1.883 empregos em abril, acompanhando a retração observada em Pernambuco. No geral, o setor industrial nordestino teve uma leve queda, com saldo negativo de 152 postos no mês.
O setor agropecuário também apresentou desempenho negativo em Alagoas. Na região, apenas Sergipe obteve saldo positivo, com a criação de 99 empregos formais. O Nordeste encerrou abril com uma perda de 3.183 postos no setor agrícola.