Com a presença de representantes do setor produtivo, vereadores e da Prefeitura de Maceió, a Audiência Pública na Câmara lotou o plenário, nesta sexta-feira (10) e debateu os impactos da implantação do Complexo Administrativo Municipal. Propositor da audiência, o vereador Allan Pierre (MDB) disse que a obra será um imenso desafio para o poder executivo municipal e que será necessária uma revitalização completa do Centro da cidade para torná-lo mais atrativo para o cidadão maceioense e para o turista. O novo Complexo será responsável pela operação, gestão e manutenção de três edifícios históricos: Palmares, IAPTEC e Ary Pitombo.
“A instalação do novo Complexo Administrativo precisa ser acompanhada no aspecto comercial, econômico, histórico, cultural, turístico, habitacional e com mobilidade urbana de qualidade. Precisamos povoar o Centro com moradias dignas e qualificadas. Nós precisamos resgatar o cidadão maceioense, o turista, e levá-lo para o Centro, que é a referência econômica e social para Maceió. O novo Complexo Administrativo estará a 500 metros de uma das praias mais bonitas, que é a Praia da Avenida. Essa convergência para o Centro passa, também, pelos investimentos públicos para dar vida ao Centro de Maceió, a exemplo do que temos hoje com o Renasce Salgadinho, a revitalização do Jaraguá e a chegada do novo Plano Diretor em breve aqui na Câmara”, disse Allan Pierre.
Com ele, estiveram presentes no debate, os vereadores Chico Filho, Kelmann Vieira, Samyr Malta, Neto Andrade, Silvânia Barbosa, Jeannyne Beltrão, Teca Nelma e Milton Ronalsa.
Na audiência, marcaram presença, representantes do setor produtivo, lojistas, corretores de imóveis, imobiliário, especialistas nas áreas de arquitetura e urbanismo e representantes da sociedade civil. O encontro contou com cerca de duas horas e meia de duração e foi uma oportunidade para a Prefeitura de Maceió explicar as ideias com a implantação do novo Complexo Administrativo Municipal.
Planejamento da Prefeitura
O diretor-presidente do IPLAN Maceió, Antônio Carvalho, informou que, com base nos estudos e levantamentos do órgão, o grande problema do Centro de Maceió são os imóveis abandonados. Segundo Antônio, a região possui mais de 210 prédios que não possuem nem habitação e nem comércio, o que acabou gerando uma desvalorização de mais de 40% nos imóveis, gerando degradação do local e afastando as pessoas. Representando a Prefeitura, também marcaram presença os secretários Eduardo Marinho (Segurança Comunitária), Lucas Callado (Habitação), Júnior Carlos Pinheiro (Indústria, Comércio e Serviços) e David Gomes (Ações Estratégicas e Parcerias).
“O novo Centro é um pacto social firmado pela Prefeitura. Recebemos a contribuição de mais de mil maceioenses com ideias e sugestões para catalogarmos o projeto para o Centro. O programa Novo Centro é uma resposta integrada à complexidade da situação atual da região. Nós estruturamos esse projeto em sete eixos de desenvolvimento: habitação, cultura, turismo e lazer, eixo institucional com o Complexo Administrativo, segurança e mobilidade urbana. Um dos nossos objetivos também é acabar com a desertificação noturna no Centro. Durante o dia, o Centro está ativo, mas à noite o Centro fica fechado. E isso não pode acontecer mais”, explicou o representante do IPLAN.
A audiência também contou com a participação do deputado estadual Alexandre Ayres. O parlamentar acompanhou a discussão. “Foi uma ótima oportunidade para conhecer o planejamento da Prefeitura sobre o Centro de Maceió. Maceió possui um papel importante para a região metropolitana e a nossa cidade precisa participar desse debate liderado pela professora Regina Dulce. Um outro ponto que me preocupo é com a mobilidade urbana do Centro. Teremos muitos veículos circulando com a chegada do Complexo Administrativo e a Prefeitura precisa dá uma solução para a mobilidade das
