O anúncio oficial do senador Fernando Collor (PTB) na disputa ao governo, programado para o dia 14, sacode o cenário político local e retira das mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e do senador Renan Calheiros (MDB) o controle absoluto da polarização eleitoral.
Isso porque Collor sempre se posicionou como candidato à reeleição, mas as pesquisas mostram o favoritismo quase total de Renan Filho para a vaga de senador.
Na iminência de uma derrota, Collor altera a estratégia, se lança na disputa pela principal cadeira do Palácio da República dos Palmares e transforma este ato em um acontecimento nacional, com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Collor também atrai os insatisfeitos com Arthur Lira. O núcleo do Centrão está no Nordeste, dividido entre Lira e o senador Ciro Nogueira, do Piauí. Mesmo com o orçamento secreto e ministérios, os dois não entregam popularidade ao presidente da República na região e optam por atender aos próprios e paroquiais interesses. A rejeição de Bolsonaro no Nordeste se aproxima dos 70%.
Fonte – Extra
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