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    Municípios

    Centrão quer amarrar Lula em 2026 e impor calendário de emendas

    2025-09-08T10:37:45-03:000000004530202509

    O Centrão enxerga uma oportunidade para impor o calendário de emendas em 2026, buscando reduzir a última margem de negociação do Poder Executivo com o Legislativo. Segundo apurou o Metrópoles, tanto o relator do Orçamento de 2026, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), quanto líderes da Câmara consideram real a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser obrigado a seguir um cronograma fixo de pagamentos.

    Atualmente, o pagamento de emendas é a principal moeda de troca do Planalto com o Congresso Nacional. Embora o Executivo já seja obrigado a quitar a maior parte dessas emendas, ainda mantém algum controle sobre o ritmo de liberação, estratégia usada para atender bases de deputados e senadores diante da necessidade de aprovar propostas de interesse do governo.

    A fragilidade de Lula no Congresso coincide com a discussão do Orçamento de 2026, o que aumentou a percepção do Centrão de que é o momento certo para pressionar. Parlamentares citam como exemplos a derrota da cúpula da CPMI do INSS e o aumento do apoio à anistia do 8 de Janeiro, situações que evidenciam dificuldades na articulação do Planalto.

    A pressão pelo pagamento das emendas parte principalmente do baixo clero, mas já chegou aos líderes partidários. Muitos congressistas se mostram insatisfeitos por não terem conseguido destinar sequer 20% da verba prevista para 2025 a seus redutos eleitorais. Há receio de que a mesma situação se repita em 2026, comprometendo alianças com prefeitos e, consequentemente, prejudicando suas chances de reeleição.

    Parlamentarismo

    A possibilidade de o Legislativo definir também o momento da liberação de seus repasses é vista por governistas como uma espécie de proclamação informal do parlamentarismo. Nos bastidores, petistas afirmam já ter identificado o movimento do Centrão e pretendem montar uma operação para barrar a ideia ainda na Comissão Mista de Orçamento.

    Caso a tentativa de contenção falhe, o governo avalia questionar a proposta no Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte já havia limitado a farra das emendas ao impor medidas de transparência, especialmente nos repasses autorizados por comissões temáticas. Esses recursos, enviados “em conjunto” por congressistas e apelidados de “novo orçamento secreto”, passaram a ser alvo de questionamentos jurídicos.

    Enquanto isso, o governo Lula se prepara para afrouxar a torneira e liberar mais emendas, numa estratégia para fortalecer o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A medida busca conter o avanço da proposta de anistia e assegurar maior controle político sobre o Congresso.

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