Com 1.723 casos prováveis de dengue registrados entre 1º de janeiro e 13 de maio deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) de Alagoas reforçou, nesta quinta-feira, 27, o alerta para os riscos de proliferação do mosquito Aedes aegypti durante o período chuvoso.
Além da dengue, o estado contabiliza 153 casos de chikungunya e 17 de zika no mesmo período. Não houve registro de óbitos por arboviroses até o momento.
O período de chuvas, somado ao calor, cria o ambiente ideal para a multiplicação do mosquito transmissor. “A umidade favorece o crescimento das larvas e a eclosão dos ovos. Por isso, é essencial eliminar qualquer recipiente que possa acumular água”, alertou Paulo Protásio, supervisor de endemias da Sesau.
A recomendação da secretaria é que a população mantenha calhas limpas, cubra caixas d’água, elimine água parada e use repelentes, especialmente em áreas de maior risco. No caso de bebês e crianças pequenas, o uso de produtos apropriados à faixa etária é fundamental.
Além das medidas preventivas, a vacinação contra a dengue também está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O esquema vacinal prevê duas doses, com intervalo de 90 dias.
Segundo a Sesau, a vacinação é uma medida complementar e não substitui os cuidados diários. “A prevenção ainda é a melhor forma de evitar a doença”, reforçou Protásio.
A população também deve ficar atenta aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações, dor atrás dos olhos, fraqueza e manchas vermelhas na pele. Em caso de sintomas, a orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima.
Fonte – Extra