Pesquisas recentes indicam que o bruxismo, conhecido popularmente como ranger de dentes, não tem origem nos dentes, mas sim no cérebro. Especialistas afirmam que a condição está relacionada à incapacidade do sistema nervoso central de relaxar, resultado de estresse, ansiedade e falta de descanso adequado.
Durante anos, o bruxismo foi associado exclusivamente a problemas dentários, como má oclusão. No entanto, estudos da neurociência apontam que a hiperatividade do cérebro é o verdadeiro motor do distúrbio, fazendo com que os músculos da mastigação funcionem como válvula de escape para a tensão acumulada.
Segundo os pesquisadores, o ranger de dentes é apenas um reflexo de um cérebro sobrecarregado, e não um problema isolado da boca. Evidências recentes também mostram a relação entre estresse, dopamina e hiperatividade neuromotora, mudando a abordagem para diagnóstico e tratamento da condição.
Especialistas recomendam atenção ao estilo de vida, higiene do sono e controle do estresse como formas de reduzir os impactos do bruxismo, que afeta uma parcela significativa da população, especialmente jovens e adultos em ambientes de alta pressão.













