Banner
Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Facebook Instagram YouTube WhatsApp
    domingo, 21 dezembro
    Política AlagoanaPolítica Alagoana
    ANUNCIE
    • INÍCIO
    • ÚLTIMAS NOTÍCIAS
    • BRASIL
    • CIDADES
    • CULTURA
    • ECONOMIA
    • ESPORTE
    • MUNDO
    • Municípios
    • Política
    • SAÚDE
    • Turismo
    Política AlagoanaPolítica Alagoana
    Home»ÚLTIMAS NOTÍCIAS»Braskem reconhece dano moral individual e paga R$ 200 mil a família vítima da mineração em Maceió
    ÚLTIMAS NOTÍCIAS

    Braskem reconhece dano moral individual e paga R$ 200 mil a família vítima da mineração em Maceió

    2025-05-26T15:47:23-03:000000002331202505
    Foto: EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO

    Defensoria Pública vê precedente para revisão de indenizações pagas no Programa de Compensação FinanceiraA Braskem firmou acordo com a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE) e reconheceu, pela primeira vez, o direito à individualização do dano moral causado pela mineração em Maceió. Com isso, a mineradora aceitou pagar R$ 50 mil a cada um dos quatro membros de uma mesma família afetada, totalizando R$ 200 mil. Até então, os valores de indenização por danos morais vinham sendo calculados por residência, e não por pessoa.

    A informação foi divulgada nas redes sociais pelo defensor público Ricardo Melro, que atua diretamente na defesa dos atingidos pelo afundamento do solo provocado pela extração de sal-gema na capital alagoana. Segundo ele, a decisão representa um marco e pode abrir precedente para a revisão de outras indenizações realizadas no âmbito do Programa de Compensação Financeira (PCF).

    “O reconhecimento da individualização do dano moral é o foco central da Ação Coletiva que movemos. Muitas vítimas aceitaram os valores oferecidos de forma forçada, por não terem outra opção. Esperamos que o Poder Judiciário leve esse novo fato em profunda consideração no julgamento”, afirmou o defensor.

    A DPE sustenta que os impactos causados pela mineração afetaram cada indivíduo de forma única, desde o transtorno psicológico até o deslocamento forçado e a perda de vínculos comunitários. Por isso, a reparação não pode se limitar ao imóvel, mas deve considerar o sofrimento de cada morador.

    Ainda não há confirmação oficial por parte da Braskem sobre o alcance que esse reconhecimento poderá ter em outras situações similares. No entanto, o acordo celebrado neste caso específico pode fortalecer as teses jurídicas em ações futuras e influenciar decisões judiciais em série.

    O caso ganha relevância diante das críticas ao PCF, que já foi apontado por moradores, entidades civis e órgãos públicos como insuficiente para reparar adequadamente os danos causados pelo colapso geológico que atingiu os bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e parte do Farol. O drama das famílias desalojadas segue como uma das maiores tragédias socioambientais urbanas do país.

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Facebook Instagram YouTube WhatsApp
    © 2025 Direitos reservados Politica Alagoana. Desenvolvido por MOBOX TECNOLOGIA

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.