O Brasil foi a economia que mais cresceu no primeiro trimestre de 2025 entre os países do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 1,4% no período, superando países como China (1,2%) e Turquia (1%).
O principal motor desse desempenho foi o setor agropecuário, que registrou um crescimento expressivo de 12,2% no trimestre. O setor de serviços também contribuiu, com alta de 0,3%, enquanto a indústria teve leve recuo de 0,1%.
Na comparação trimestral, o Brasil liderou a expansão econômica do G20. Confira os principais resultados:
- Brasil: 1,4%
- China: 1,2%
- Turquia: 1%
- Arábia Saudita: 0,9%
- Reino Unido: 0,7%
- Canadá: 0,6%
- Alemanha: 0,4%
- Itália: 0,3%
- México: 0,2%
- França: 0,1%
- Estados Unidos: -0,2%
Além de liderar na variação trimestral, o Brasil também se destacou na comparação interanual (em relação ao primeiro trimestre de 2024), com crescimento de 2,9%, ficando atrás apenas de China (5,4%) e Indonésia (4,9%).
No acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB brasileiro cresceu 3,5%, consolidando-se como uma das economias mais dinâmicas do G20 nesse período.
O Produto Interno Bruto do Brasil somou R$ 3 trilhões entre janeiro e março de 2025, sendo:
- R$ 2,6 trilhões provenientes do Valor Adicionado (VA) a preços básicos;
- R$ 431,1 bilhões em Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.
Setorialmente, a agropecuária foi o grande destaque, impulsionada pela safra recorde de grãos e pelo bom desempenho das exportações. Já os serviços, que representam a maior fatia da economia, tiveram crescimento moderado. A indústria, por sua vez, apresentou estabilidade, refletindo desafios no setor de transformação e na construção civil.
O bom resultado do primeiro trimestre reforça as expectativas de crescimento sustentado para a economia brasileira em 2025, embora os desafios permaneçam, especialmente no setor industrial e nas discussões fiscais que impactam os investimentos.