Na última segunda-feira (5), em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro e Ricardo Pita, assessor do governo Trump, discutiram o ministro Alexandre de Moraes (STF) durante uma reunião na residência de Bolsonaro. Pita ocupa o cargo de assessor sênior do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental no Departamento de Estado dos EUA, equivalente ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Durante a reunião, Bolsonaro alegou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, está perseguindo opositores do governo Lula. O conteúdo da conversa será reportado a Marco Rubio, chefe do Departamento de Estado.
Em fevereiro, a área de atuação de Ricardo Pita divulgou uma nota direcionada a Alexandre de Moraes, na qual afirmava existir “censura” no Brasil. A Embaixada dos Estados Unidos também compartilhou esse comunicado.
David Gamble, chefe da área de sanções dos Estados Unidos, não se encontrou com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro, contrariando as expectativas de Eduardo Bolsonaro. No Ministério da Justiça, o governo Lula negou o pedido do norte-americano para classificar o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas.
Conforme relatado anteriormente, o governo Trump tinha planos de transferir criminosos ligados a essas facções, detidos nos Estados Unidos, para a prisão de segurança máxima Cecot em El Salvador, na América Central,