Maceió apresentou uma valorização de 8,61% nos preços de venda de imóveis residenciais no acumulado de 12 meses, conforme os dados mais recentes do Índice FipeZAP de Venda Residencial, divulgados nesta segunda-feira (15). O levantamento é realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em parceria com o Grupo OLX, que reúne os portais Zap, Viva Real e OLX, acompanhando os preços em 56 cidades do Brasil.
Com essa valorização, o preço médio do metro quadrado na capital alagoana atingiu R$ 9.653, superando a média nacional, que ficou em R$ 9.423/m². O valor posiciona Maceió como a nona capital mais cara do país no mercado imobiliário, à frente de cidades como Recife (R$ 8.350/m²), Salvador (R$ 7.715/m²) e Porto Alegre (R$ 7.434/m²).
No recorte mensal, Maceió registrou aumento de 1,25% em agosto, figurando entre as maiores altas do Nordeste. Cidades como Fortaleza (+1,31%), João Pessoa (+1,20%) e Aracaju (+1,15%) também apresentaram desempenho semelhante. Já no acumulado de 2025, a variação foi de +4,21%, acima da inflação oficial do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Entre os bairros mais valorizados da cidade, a Pajuçara lidera com uma alta expressiva de 10,9%, alcançando um preço médio de R$ 14.019 por metro quadrado. Logo atrás estão Jatiúca, com aumento de 9,4% (R$ 11.284/m²), e Ponta Verde, com valorização de 8,7% (R$ 10.871/m²).
Apesar do cenário geral positivo, alguns bairros registraram desvalorização no preço dos imóveis. A Gruta de Lourdes teve queda de 4,2%, enquanto a Serraria apresentou retração de 3,5% no valor do metro quadrado.
No cenário nacional, Balneário Camboriú lidera o ranking das cidades com os imóveis mais caros do Brasil, com preço médio de R$ 14.529 por metro quadrado. Em seguida, aparecem Vitória (R$ 14.117/m²) e Florianópolis (R$ 12.519/m²), completando o topo da lista.
Em termos gerais, o Índice FipeZAP de Venda Residencial apontou um crescimento de 0,50% no mês de agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 7,04%, superando a inflação ao consumidor no mesmo período, medida pelo IPCA, que ficou em 5,10%.
Quando se analisa por tipologia de imóvel, os apartamentos de um dormitório foram os que mais se valorizaram no país, alcançando um valor médio de R$ 11.358/m². Por outro lado, os imóveis de dois quartos apresentaram o menor valor médio, com R$ 8.482/m², apesar de ainda registrarem valorização.