Durante a audiência de custódia realizada em 27 de julho, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Cabral, de 29 anos, preso por agredir Juliana Garcia, de 35 anos, com 61 socos dentro de um elevador em Natal (RN), apresentou sua versão sobre o crime.
“Assim que a porta do elevador abriu, eu me dei conta do que havia acontecido, do surto que tive. Pedi para as pessoas que estavam por perto chamarem uma ambulância na mesma hora e me entreguei. Sentei na calçada e esperei”, declarou.
Agressor preso em flagrante
Um segurança do condomínio viu a agressão em tempo real pelo sistema de monitoramento e acionou a Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN). Quando o elevador chegou ao térreo, Igor foi contido por moradores e preso logo em seguida pelos policiais.
No momento da prisão, a vítima entregou um bilhete aos policiais informando que Igor havia ameaçado matá-la. A Polícia Civil autuou o agressor por tentativa de feminicídio.
Igor Cabral vira réu
A outra novidade desse caso é que nessa quinta-feira (7/8), o Ministério Público do Rio Grande do Norte teve a denúncia aceita pela Justiça, tornando Igor Cabral oficialmente réu por tentativa de feminicídio.
De acordo com a Polícia Civil, o crime foi motivado por ciúmes.
Mais detalhes do caso:
- O crime aconteceu em 26 de julho, em um residencial em Ponta Negra, em Natal (RN).
- O homem está preso desde 28 de julho e foi transferido na última sexta-feira (1º/8) para a Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN).
- A defesa de Igor havia solicitado uma cela individual, por questões de segurança, mas não teve o pleito atendido porque não há cela individual na cadeia.
- A vítima, que teve os ossos da face quebrados, recebeu alta nessa segunda-feira (4/8).
- Ela fez uma cirurgia de reconstrução facial no Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Discussão na piscina
Antes das agressões, o casal discutiu na área de lazer do residencial por causa de uma mensagem enviada a um dos amigos de Igor. Em fúria, ele pegou o celular da vítima e o arremessou na piscina.
Segundo Juliana, essa não foi a primeira vez que o agressor danificou seus pertences. “Ele já havia quebrado um celular meu pisando em cima. Na segunda vez, jogou outro contra a parede”, relatou.
Fonte: Metrópoles